Acidente aéreo

Empresários que morreram em queda de avião construíram a aeronave juntos

Os dois empresários que morreram na queda de um avião em Rio Verde na última…

Os dois empresários que morreram na queda de um avião em Rio Verde na última sexta-feira (13) construíram a aeronave juntos. Paulo Roberto Maciel Maia e Amador Antônio de Oliveira compraram o projeto do avião experimental modelo Cozy Mark IV e passaram quatro anos desenvolvendo a construção. As informações foram confirmadas por familiares de um dos empresários.

Clovis Regis, cunhado de Amador Antônio, relatou ao Mais Goiás que a aeronave ficou pronta há dois anos e, desde então, as vítimas voavam nela por hobby.

O acidente aconteceu a 5 km da pista do aeroporto da cidade, que fica na região Sudoeste de Goiás. O avião caiu entre o Aeroporto General Leite de Castro e a GO-174. Ainda não há informações sobre quem estava pilotando a aeronave.

As vítimas foram sepultadas na manhã deste sábado (14) no cemitério da cidade. De acordo com Clovis, a morte dos dois gerou grande comoção em Rio Verde. “Eram pessoas muito conhecidas e queridas na região. Todos foram pegos de surpresa e estão abalados porque fica um vazio enorme. Eram pais e avós muito presentes”, disse.

Investigações

A Polícia Civil (PC) iniciou, ainda na sexta-feira (13), as investigações para apurar as causas do acidente aéreo. A corporação espera os resultados do laudo cadavérico e da perícia realizada no local.

Equipes da Polícia Técnico-Científica (PTC) coletou documentos como diário de bordo, check list e outros, que podem indicar possíveis falhas de procedimentos do piloto. A corporação coletou, também, combustível para análise, em busca de contaminantes. Além de equipamentos eletrônicos da cabine de pilotagem, que possam fornecer dados como o de GPS, bem como registros relativos a panes anteriores.

Outros equipamentos como indicadores de velocidade, pressão de óleo e nível de combustível foram recolhidos e preservados para análise em conjunto com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e a Seção de Engenharia Forense (SENG) do Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues (ICLR).

(Foto: Divulgação/Polícia Técnico-Científica)