Empresas e trabalhadores entram em acordo e transporte coletivo volta a funcionar na grande Goiânia
Acordo prevê o pagamento do 13º em quatro parcelas
Trabalhadores e empresas do transporte coletivo de Goiânia entraram em acordo e puseram fim à paralisação do setor, que teve início na manhã deste sábado (19). A paralisação ocorreu como uma forma de reivindicação de salários atrasados; quitação do 13º salário e confirmação de que os motoristas vão receber o salário de janeiro de 2021.
De acordo com nota publicada pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Passageiros da Região Metropolitana de Goiânia (SET), os funcionários aceitaram a proposta da entidade, que se comprometeu a pagar o 13º salário em quatro parcelas. Além disso, ficou acordado também que os salários atrasados do mês de novembro serão pagos no decorrer desta semana. Já os vencimentos de dezembro serão quitados no decorrer do mês de janeiro de 2021.
O presidente da SET, Adriano Oliveira, ressaltou que o acordo conquistado irá manter o transporte coletivo funcionando e que a prioridade das empresas será o pagamento dos salários dos trabalhadores.
“As empresas vão manter a priorização para o pagamento dos funcionários, com isso, tendo que sacrificar outros pagamentos de insumos e fornecedores, até mesmo de óleo diesel, exigindo que elas montem uma operação emergencial nos próximos dias, até que seja dada uma solução para a grave crise que assola o setor, não somente na região metropolitana de Goiânia, mas em todo o Brasil”, disse Adriano.
O indicativo de paralisação dos motoristas já previa que a duração do ato seria apenas no final de semana. Neste sábado (19), a Grande Goiânia amanheceu com os serviços de transporte público parcialmente suspensos. No mesmo dia, motoristas se reuniram em frente à garagem do Rápido Araguaia, no Setor Jardim Presidente, em Goiânia, e posicionaram ônibus na saída dos portões.