DEFESA

“Endereços devidamente mencionados”, diz Sinpol sobre ação em “casa errada” em Aparecida

Caso aconteceu na madrugada de quinta-feira (11) e ganhou repercussão na mídia

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol) relatou que os agentes, que estiveram na residência de uma família que mora no Bairro Industrial Santo Antônio, em Aparecida de Goiânia, cumpriam “diligências cautelares decretadas judicialmente, nos endereços nela devidamente mencionados, utilizando-se de força absolutamente necessária”. O caso aconteceu na madrugada de quinta-feira (11) e ganhou repercussão por ser a “casa errada”.

Os próprios moradores afirmaram que os policiais estavam no local errado ao ouvirem um nome desconhecido, que seria do alvo da operação. Na ocasião, os agentes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) tentavam cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra investigados por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Câmeras de segurança mostraram o desespero dos moradores, incluindo duas crianças, quando os policiais entraram na casa.

A ação repercutiu na imprensa e o Sinpol emitiu uma nota. “Causou surpresa a ampla e pejorativa divulgação midiática da imagem dos policiais, vez que davam cumprimento a diligências cautelares decretadas judicialmente, nos endereços nela devidamente mencionados, utilizando-se de força absolutamente necessária. Fato é que os agentes públicos tiveram as suas imagens veiculadas indevidamente, o que requer a adoção de medidas jurídicas preservadoras e reparadoras”, declarou.

Nesta sexta-feira (12), o presidente do Sinpol, Renato Rick, se reuniu com o presidente do Sindicato dos Delegados da PCGO (Sindepol), Adriano Costa, para prestar apoio aos policiais e um delegado que também estava presente. O Mais Goiás procurou o Sindepol para se manifestar e aguarda retorno.

Por haver envolvimento de advogado, o portal também procurou a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO). Caso haja resposta, esta matéria poderá ser atualizada.

Anteriormente, a Polícia Civil informou “que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial. E que eventuais supostos abusos cometidos durante a operação já estão sendo investigados pela Superintendência de Correições e Disciplina da PCGO”.

Veja o vídeo AQUI.