Enfermeira que injetou seringa e não aplicou vacina pode ter registro cassado
Conselho de Enfermagem instaurou procedimento disciplinar
O Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO) instaurou procedimento ético-disciplinar para investigar a conduta da enfermeira que injetou agulha no braço de uma idosa, mas não aplicou a dose da vacina contra covid-19 que estava na seringa. O caso aconteceu há duas semanas em Goiânia, no posto de vacinação que fica em um campus da PUC, no setor Universitário.
O Coren designou uma conselheira relatora que, em posse dos dados, emitirá parecer admissibilidade dos indícios de infração ética ou disciplinar. Além de reportagens publicadas pela imprensa, ela se utilizará de um relatório enviado pela Secretaria Municipal de Saúde da Capital.
A presidente do Coren, Edna de Souza Batista, afirma que, se ficar comprovado que a enfermeira cometeu infração que destoe dos princípios éticos da entidade, ela será penalizada conforme a gravidade do ato. O estatuto do conselho prevê desde advertência verbal até cassação de registro profissional.
“Não podemos, por conta de um caso, colocar toda a competência da classe em risco. A sociedade deve confiar em nossa categoria que atua incansavelmente na linha de frente da Covid 19”, diz Edna.
A profissional sob suspeita já foi afastada das funções pela Secretaria de Saúde e, no momento, também é investigada pela promotora Marlene Nunes, do Ministério Público Estadual.
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