SAÚDE

Enfermeiros e técnicos pressionam e conseguem acordo com gestão do Hugo

Segundo a técnica de enfermagem, Eliane Castilho, a OS teria recebido o repasse referente ao piso salarial do Ministério da Saúde

Um grupo de enfermeiros e técnicos de enfermagem realizou ato na manhã desta sexta-feira (5/4) em frente ao Hospital de Urgências de Goiás (Hugo). Eles cobram o pagamento do piso de enfermagem pela Cem, Organização Social (OS) que gere a unidade de saúde.

A OS, através de nota, diz que encontrou inconsistências no repasse financeiro recebido da União.

Na ocasião, o grupo de enfermeiros e técnicos foram recebidos pela direção da OS, que garantiu que no prazo de 15 dias vão pagar o retroativo do piso salarial e atualizar os pagamentos corretamente conforme o valor do piso salarial.

Segundo a técnica de enfermagem, Eliane Castilho, a OS teria recebido o repasse referente ao piso salarial do Ministério da Saúde. No entanto, nunca repassou aos funcionários.

Além disso, haverá mudança na OS que gere o Hugo, e ainda não houve nenhuma interlocução entre a nova gestão e os trabalhadores.

OS diz que encontrou inconsistências no repasse financeiro recebido da União

Leia a nota completa da OS: No tocante ao repasse financeiro do complemento do Piso de Enfermagem aos colaboradores do Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (HUGO), o INSTITUTO CEM esclarece o seguinte:

  • que foram constatadas inconsistências no repasse financeiro do complemento do Piso de Enfermagem recebido da União;
  • que estas inconsistências foram apresentadas ao Sindicato dos Enfermeiros de Goiás – SIEG e Sindicato de Enfermagem de Goiás – SIENF;
  • que após diálogo sobre as referidas inconsistências, houve composição com o SIEG e o SIENF para que seja efetuado o repasse financeiro do complemento do Piso de Enfermagem aos colaboradores do HUGO, conforme relação de profissionais fornecida pela União.
    Por fim, o INSTITUTO CEM esclarece que tem observado e seguido todas as decisões relacionadas ao Piso de Enfermagem constantes da ADI 7222 – STF, bem como mantido diálogo e transparência com o SIEG e SIENF.
    A DIREÇÃO