Entenda porque não se deve aproximar dos macacos no Parque Areião, em Goiânia
Agência Municipal de Meio Ambiente explica que macacos porque transmitir doenças por meio de arranhões e mordidas
Leonardo Calazenço, do Mais Goiás
A Agência Municipal de Meio Ambiente de Goiânia (Amma) orienta a população a não se aproximar dos macacos que vivem no Parque Areião. De acordo com o superintendente de Gestão Ambiental e Licenciamento da Amma, Ormando Pires, eles oferecem risco à saúde humana e podem transmitir doenças através de mordida ou arranhão.
Conforme explica o superintendente, quanto maior a aproximação das pessoas com os bichos, mais eles tendem a atacar como forma de defesa, uma vez que o local foi projetado como reserva natural deles.
Por outro lado, Ormando ressalta que os macacos não vão até as pessoas com o intuito de morder, eles fazem isso quando se sentem ameaçados. Inclusive, o recomendado é não dar alimento a eles, pois isso pode colocar a própria vida deles em risco.
Árvores frutíferas
Atualmente o local abriga cerca de 40 animais da espécie macaco-prego. De acordo com Ormando, em 2022 a Amma ampliou o plantio de árvores frutíferas no local que foi batizado como ”Pomar dos Macacos”, com o objetivo de fortalecer e implementar novas formas de alimentos para os animais.
”Eles têm alimentos na sua quantidade necessária ali mesmo na mata”, destaca. Segundo o superintendente, o que provoca esse contato humano é a facilidade que a população introduz ao animal.
”Essa facilidade provocada pelos frequentadores é o que atrai cada vez mais esse animais, que além de serem extremamente inteligentes que a qualquer movimento diferente ou qualquer novidade atiça a curiosidade deles”, comenta.
Acompanhamento
De acordo com Ormando, a Amma tem uma gerência de fauna que faz o acompanhamento dos macacos, e havendo a necessidade a secretaria pode fazer intervenções com objetivo de atenuar qualquer problema identificado.
Por fim o superintendente reforça que os animais são silvestres e o local é o habitat deles. Ao tentar contato dando alimento ou até mesmo colocando-os em situação de maus-tratos, isso pode ser qualificado como crime ambiental e a pessoa pode ser passível de multa ou até prisão.