Entregador de gás é suspeito de estuprar adolescente durante o serviço em Valparaíso

Um entregador de gás é suspeito de estuprar uma adolescente de 14 anos durante o serviço. O crime aconteceu em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (DF). Segundo a Polícia Civil, o suspeito já foi identificado com a ajuda da empresa na qual ele trabalhava. Porém, depois que o estupro aconteceu ele fugiu e continua foragido.

Acompanhada da mãe, a adolescente esteve na delegacia e prestou depoimento. Ela explica que no dia do crime estava sozinha em casa, ligou para o estabelecimento e pediu um botijão de gás. Momentos depois, o entregador, de 24 anos, chegou na casa da menina e prestou todo o serviço. Porém, a vítima diz que o suspeito percebeu que ela estava sozinha e se aproveitou disso para fazer insinuações de cunho sexual.

Primeiro, segundo a vítima, o suspeito perguntou se a menina estava sozinha. Depois que ela confirmou, o homem disse: “Vamos aproveitar que você está sozinha então”. Em seguida, começou a passar a mão pelo corpo da adolescente, que repetidas vezes se afastou e pediu que o homem parasse de tocá-la.

Num ato mais violento, o entregador puxou a menina pelos cabelos e a jogou em uma cama. Logo depois, tirou as roupas dela e a estuprou. Não obstante, após a violência sexual, a vítima disse que o suspeito ainda a ameaçou. Ele disse que tinha antecedentes criminais e, caso ela o denunciasse, ele voltaria na casa dela e a mataria.

Durante as investigações, a polícia descobriu que, logo após o crime, o suspeito saiu do emprego, foi à residência onde morava, pegou alguns pertences e fugiu. Até o momento, os investigadores ainda não o encontraram.

Entenda a possível pena para o caso do entregador de gás

Quando for encontrado e caso seja considerado culpado, o suspeito deverá responder pelo crime de estupro de vulnerável. O crime, conforme o artigo 217-A, do código penal, tem pena de até oito até 12 anos de prisão.

A maioria dos estupros no Brasil é cometido contra meninas de até 13 anos, por pais, padrastos, tios ou amigos da família, dentro da própria casa da vítima. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2019, 81,8% das vítimas de estupro são do sexo feminino, e 53,8% são meninas de até 13 anos.

*Larissa Feitosa compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira