Entulho em lotes baldios custa R$ 8 milhões por ano aos cofres de Aparecida

Aparecida de Goiânia gasta pelo menos R$ 8 milhões por ano para realizar limpeza de entulho e lixo descartados de forma irregular em lotes baldios e áreas públicas. De acordo com levantamento da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, os servidores da prefeitura recolhem cerca de 4,2 mil toneladas de material descartado todos os anos no município.

Somente na manhã da última terça-feira (22), a prefeitura recolheu, em uma área da Alameda Antônio Neto, no Jardim Maria Inês, cerca de 264 toneladas de entulhos. Para o serviço, foi preciso realizar 22 viagens, com cerca de 12 toneladas de entulho em cada caminhão. Esta foi a quinta limpeza realizada no local, apenas neste ano. A multa para este tipo de descarte pode chegar a R$ 5 mil e o responsável pode responder juridicamente.

Depois de recolhidos, os materiais que podem ser reaproveitados são destinados às cooperativas de reciclagem do município, que trabalham no Internacional Park. O restante é encaminhado para o Aterro Sanitário.

Solução

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Urbano, Max Menezes, o problema é recorrente, sobretudo em zonas mais ermas da cidade. Diante disso, solicitou junto à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação para instalação de câmeras de monitoramento nos pontos considerados críticos.

“Muitos insistem em lançar lixo e entulho de forma irregular, o que acarreta diversos problemas, desde entupimento de bocas-de-lobo a piora no paisagismo da cidade”, aponta o secretário. “Mas buscamos coibir as práticas e temos 35 servidores envolvidos diretamente com a limpeza destes locais”, diz.

Para a limpeza dos entulhos lançados de forma irregular, a prefeitura conta com 10 caminhões, quatro máquinas, além dos 35 funcionários.