Escolas Municipais de Goiânia terão nova paralisação na próxima quarta-feira (29)

Na manhã desta quarta-feira (22), na Câmara Municipal de Goiânia, ocorreu a votação da Reforma do Instituto de Previdência do Servidor Municipal (IPSM). Professores foram convocados para greve por período determinado, o que acontecerá também na próxima quarta-feira (29). Segundo o Sintego, a paralisação é necessária para ser mantida a vigilância sobre o projeto, que pode prejudicar o trabalhador.

A entidade informou que entre as 32 emendas propostas, apenas 16 foram aceitas pela câmara. Sendo assim, o impasse com relação ao projeto de reforma continua. Com o mote “sem emendas, arquivamento já!”, a paralisação da próxima semana cobra o pagamento imediato do Piso garantido pela Lei n°9528/15; pagamento da Data-Base 2017-2018; prorrogação e convocação do concurso de 2016; e o pagamento da Estabilidade Econômica dos diretores. O arquivamento está fortalecido entre a categoria de professores e funcionários, que não concordam com projeto.

As negociações de cada município são feitas de maneira distinta e não estão relacionadas. Na cidade de Goianápolis a greve iniciada nesta quinta, é por tempo indeterminado. Cobram da prefeitura o pagamento imediato do piso salarial nacional do magistério dos anos 2017 e 2018; data base dos administrativos da educação e o pagamento integral do 13º salário, bem como o adicional de férias.

Segundo Sandra Luciana dos Santos, professora na Escola Municipal Profº Halley de Souza Verdu Machado, em Goianápolis, a adesão da greve na cidade é total. “Tivemos o apoio dos pais dos alunos e da comunidade em geral. O movimento grevista iniciou hoje (23) por tempo indeterminado até que tenhamos uma proposta beneficente à toda a classe. Hoje ás 17:00 haverá uma assembléia para debatermos assuntos oriundos da greve com a presidente estadual e regional do Sintego”.

Em Goiânia, o Sintego acompanhará a discussão na Câmara, que será aberta a toda população na próxima quarta-feira (29), às 8h, quando também deverá ser decidido se as escolas municipais da capital entrarão em greve por tempo indeterminado.

*Fabrício Moretti é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Thaís Lobo