Meio ambiente

Escolas públicas goianas ganham prêmio da Fundação Oswaldo Cruz por projetos de sustentabilidade

O Colégio Estadual Severiano de Araújo, em Goiânia e o Centro de Ensino em Período…

O Colégio Estadual Severiano de Araújo, em Goiânia e o Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Independência, do município de Quirinópolis, foram premiados na 9ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente, da Fundação Oswaldo Cruz. As duas instituições foram escolhidas graças à projetos desenvolvidos na área de sustentabilidade e meio ambiente.

Os prêmios foram entregues em uma cerimônia realizada em novembro de 2018 no Rio de Janeiro. O projeto “Ser gente: Ser consciente!”, do colégio estadual, venceu a categoria Projeto de Ciências do Ensino Fundamental. Já a iniciativa “Água é Vida”, do Cepi, venceu o Destaque Regional na categoria Projeto de Ciências do Ensino Médio.

Reciclagem

Após ter problemas com a coleta de lixo, a direção do Colégio Estadual Severiano de Araújo criou uma série de ações por conta própria, dando vários destinos diferentes para os resíduos. O resultado foi visível. Antes da do projeto, eram produzidos oito sacos de lixo por semana. Depois do trabalho de reaproveitamento, o colégio passou a produzir apenas um.

A iniciativa respeitou os 17 objetivos sustentáveis propostos pela Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). As principais atividades realizadas para reduzir a quantidade de lixo foram a compostagem e a reciclagem

O diretor da escola, Maxiley Vieira, afirmou que toda a comunidade nas redondezas do colégio participaram do projeto. “Cada sala de aula recebeu uma caixa para descarte adequado dos papéis. Já o lixo orgânico a gente enterra, e ele acaba virando adubo para nossa horta”, explicou o diretor.

Cuidando das nascentes

Já O Cepi Independência encarou o desafio de reflorestar duas nascentes na região de Quirinópolis. Elaborado pelo professor Antônio Carlos Novaes, o projeto envolveu cerca de 200 alunos da instituição nas disciplinas de Biologia e Química.

Os estudantes tiveram aulas sobre a importância da água e da preservação do meio ambiente. Eles aprenderam também sobre as mudas que foram plantadas nas nascentes.

As nascentes foram reflorestadas com plantas típicas do cerrado, como como embaúba, pororoca, pimenta de macaco, ipê, peroba, murici e pequi. As regiões onde as mudas foram colocadas são monitoradas regularmente pelos alunos que participam do projeto.

Antônio acredita que todo esse processo colaborou bastante para a educação dos alunos envolvidos. “Nosso trabalho teve várias etapas, inclusive com dinâmicas e gincanas. Foi um aprendizado enorme”, comemora.