RISCO DE EXPLOSÃO

Estabelecimentos são autuados por comércio clandestino de gás de cozinha na Grande Goiânia

Operação Crepitus também resultou na apreensão de 31 botijões em um estabelecimento no Setor Nova Suíça, na capital, e de outros 27 na Vila Romana, em Aparecida. Todos eles estavam estocados de forma irregular

Dois estabelecimentos foram vistoriados e autuados suspeitos de comercializar gás de cozinha de forma clandestina na Grande Goiânia. (Foto: Primeira fase da Operação Crepitus. Divulgação/ PC)

Dois estabelecimentos foram vistoriados e autuados nesta quinta-feira (5) suspeitos de comercializarem gás de cozinha de forma clandestina na Grande Goiânia. A segunda fase da operação denominada Crepitus também apreendeu 58 botijões estocados de forma irregular. Ação coordenada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) visa combater as irregularidade em documentação e armazenamento dos produtos nesses locais.

Os estabelecimentos autuados ficam no Setor Nova Suíça, na capital, e na Vila Romana, em Aparecida de Goiânia. No primeiro deles, foram apreendidos 31 botijões. Já no segundo houve apreensão de 27 botijões. Todos eles estavam estocados de forma irregular.

As investigações, conforme aponta a Polícia Civil (PC), tiveram início há quatro meses, após denúncias contra estabelecimentos que faziam comércio clandestino de gás GLP. A ação desta quinta (5) teve apoio de especialistas em regulação da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Detalhes da operação serão repassados em coletiva de imprensa ainda na manhã desta sexta-feira (6).

Primeira fase

A primeira fase da operação foi realizada no último dia 13 de fevereiro. Na ocasião, a PC autuou três estabelecimentos nos setores Jardim Itaipu, Jardim Bela Vista e Vila Oliveira, todos em Goiânia.

À época o delegado Rodrigo Godinho ressaltou que foram encontradas irregularidades em todos os locais, embora a situação mais crítica tenha sido percebida Jardim Itaipu. “Ele [estabelecimento] não tinha nenhum dos alvarás necessários para o local funcionar. Além disso, lá não passava de uma casa onde eram armazenados os botijões cheios e vazios. Com isso, colocava em risco as pessoas que moram nas proximidades”, pontua.

O estabelecimento com a situação mais grave foi interditado e os proprietários foram encaminhados à Decon. Os donos foram autuados e podem pagar multa de até R$ 50 mil. Os demais estabelecimentos apenas apresentaram irregularidades pontuais e foram advertidos. O prazo é de 30 dias para a situação seja regularizada.