Estrada de Ferro: Goiás Turismo e Ministério Público firmam parceria
Ideia é fazer com que o órgão se torne um parceiro de legitimidade. Termo de compromisso será assinado ainda em 2019; estradas serão usadas para turismo
A Goiás Turismo e o Ministério Público de Goiás (MP-GO) firmaram uma parceria para o fortalecimento do projeto Estrada de Ferro, que criará uma rota turística pelos trilhos da região sudoeste de Goiás.
De acordo com o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, o Ministério Público pode ajudar como um “parceiro de legitimidade”. O presidente afirmou que as esferas estadual e federal do órgão aprovaram o projeto e se dispuseram a ajudar.
“Quando apresentamos o projeto, os promotores e procuradores ficaram encantados”, disse Fabrício. “Tanto o Ministério Público de Goiás quanto o Federal incorporaram uma comissão que está trabalhando para o projeto, literalmente, entre nos trilhos”.
A comissão, que também conta com a participação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), irá auxiliar nas várias frentes de atuação que trabalham na iniciativa. “Existem questões que os parceiros podem contribuir muito, como desapropriações, invasões, manutenção do trem, entre vários outros interesses”, disse o presidente.
A Estrada de Ferro
O projeto para construção de um trem turístico foi apresentado no final de janeiro deste ano. A ideia é incluir 14 municípios da região sudoeste do estado. Bonfinópolis, Catalão, Goiandira, Ipameri, Leopoldo de Bulhões, Orizona, Pires do Rio, Santa Cruz de Goiás, Silvânia, Urutaí, Vianópolis, Senador Canedo, Caldazinha e os povoados de Ponte Funda e Caraíba. Os municípios vão restaurar prédios históricos, além de instalar sinalização e placas informativas.
Fabrício afirmou que, além do turismo, outras áreas podem ser alavancadas com a iniciativa. “Em São Paulo temos mini-cidades em volta das estações que geram emprego e renda para a população local. São vários elementos de desenvolvimento que envolvem a estrada de ferro”.
A meta é assinar o termo de compromisso ainda em 2019 para os trabalhos comecem no ano que vem. Um estudo de viabilidade econômica será entregue a todos os prefeitos dos municípios envolvidos. Além disso, o plano é reformar as últimas três estações que faltam para que o trem comece a rodar.