Estudante de Direito é condenado por matar, estuprar e ocultar corpo de mulher, em Aparecida
O estudante de Direito Ubiratan Guilherme Digues de Lima, de 36 anos, foi condenado por…
O estudante de Direito Ubiratan Guilherme Digues de Lima, de 36 anos, foi condenado por matar, estuprar e ocultar o corpo de Adriana Nunes de Souza, de 24, dentro de uma mala. O crime foi no ano passado, na Vila São Joaquim, em Aparecida de Goiânia. A sentença, de 28 anos e seis meses de prisão em regime fechado, é do juiz Leonardo Fleury Curado Dias.
No texto, o júri destacou que houve materialidade nos crimes realizados por Ubiratan. Os jurados entenderam que o crime teve motivação torpe, foi cruel e impossibilitou a defesa da vítima.
O texto destaca que o jovem “agiu premeditadamente e com dolo intenso” e que “convidou a vítima para se hospedar em sua residência, aproveitando-se de sua situação de vulnerabilidade, já que não possuía onde morar.” A finalidade do réu, de acordo com a decisão, era de manter relações sexuais com a mulher.
Relembre a ação do estudante
O corpo de Adriana foi encontrada dentro de uma mala que foi jogada em um córrego na Vila São Joaquim, em Aparecida de Goiânia, em fevereiro de 2018. Segundo informações da Polícia Civil (PC), a mulher foi encontrada vestida, mas apresentava uma lesão no pescoço. Adriana foi identificada por uma irmã.
Dias depois, Ubiratan foi preso no edifício em que trabalhava no Setor Bueno, em Goiânia. Ele negou o crime e disse que não conhecia a vítima. Porém, a corporação conseguiu uma gravação de 15 minutos que mostrava que o homem havia saído de mãos dadas com Adriana de um supermercado por diversas vezes.
“Além do relato de testemunhas, que contaram ter visto o Ubiratan buscando Adriana várias vezes na casa de uma amiga, nós temos mais de 15 minutos de filmagens dele passeando com ela em um supermercado na Vila Brasília. Além disso, há outras evidências, como uma mala com roupas da Adriana que foi encontrada jogada em uma mata bem perto da casa do Ubiratan, no Setor Santo Antônio”, relatou o delegado Klayter Camilo, adjunto do GIH, à época do crime.
A vítima era natural do Piauí e morava sozinha em Goiânia. Após diligências, os policiais confirmaram que ambos viviam um relacionamento amoroso. Adriana morreu por estrangulamento.