BRONZEAMENTO

Estudante é presa por atear fogo ao corpo de colega após ser alvo de suposto bullying, em Goiânia

A vítima teve queimaduras de primeiro segundo grau em 70% do corpo, segundo Bombeiros

Justiça mantém prisão de mulher suspeita por atear fogo em colega de sala, em Goiânia (Foto: Reprodução - TV Anhanguera)

Uma estudante de 19 anos está presa suspeita de atear fogo ao corpo de uma colega de escola, de apenas 17, por causa de suposto bullying. O caso aconteceu na noite de quinta-feira (31), no Colégio Estadual do Setor Palmito, no Jardim Novo Mundo, em Goiânia. De acordo com a Polícia Militar (PM), a suspeita alega que decidiu se vingar da violência que vinha sofrendo em razão de um bronzeamento.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima teve queimaduras de primeiro segundo grau em 70% do corpo. Atualmente, ela está internada no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

Os nomes da duas estudantes não foram divulgados. Portanto, o Mais Goiás não conseguiu solicitar o boletim médico atualizado da vítima. A última informação, passada pela Polícia Civil, era de que o estado de saúde era grave. Além disso, não se sabe o nome da suspeita para manifestação da defesa.

Testemunhas revelaram aos policiais que a vítima estava em uma fila para pegar o lanche, quando a outra estudante se aproximou pelas costas, jogou álcool na colega e ateou fogo. Funcionários da escola socorreram a vítima e chamaram o Corpo de Bombeiros, que prestou os primeiros socorros e encaminhou a adolescente ao Hugol.

Uma estudante de 19 anos está presa suspeita de atear fogo ao corpo de uma colega de escola, de apenas 17, por causa de bullying. O caso aconteceu na noite de quinta-feira (31), no Colégio Estadual do Setor Palmito, no Jardim Novo Mundo, em Goiânia.
Estudante é suspeita de atear fogo ao corpo de colega após ser alvo de bullying, em Goiânia (Foto: Reprodução – Google Street View)

Ato de atear fogo teria sido resposta a bullying supostamente cometido em razão de bronzeamento

O Batalhão Escolar deteve a suspeita depois do ataque. Ela explicou aos policiais militares que, no dia anterior, a vítima tinha insultado o bronzeamento dela, numa espécie de ato de bullying. Por isso, levou o álcool e facas para a escola para se vingar dos comentários.

A estudante foi levada para a Central de Flagrantes. Até o momento, a Polícia Civil não divulgou o depoimento dela e disse que não poderia informar acerca dos antecedentes criminais.

Secretaria de Educação vai fazer apuração interna

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) disse que acompanha a ocorrência e as investigações, mas que fará uma apuração interna sobre os fatos. A pasta ainda enfatizou que tem oferecido apoio à família da vítima. Confira abaixo a nota na íntegra.

“A Seduc, por meio da Superintendência de Segurança Escolar e Colégio Militar e da Coordenação Regional de Educação (CRE) de Goiânia, acompanha a ocorrência envolvendo estudante do Colégio Estadual do Setor Palmito e contribui com a Polícia Civil, a cargo de quem está a investigação.

– O protocolo de segurança escolar foi utilizado para nortear as ações da pasta, que ofereceu socorro imediato à vítima, acionou Samu e Polícia Militar, que prendeu a agressora. A Coordenação Regional de Educação oferece total apoio à família da vítima.

– Uma equipe da gerência de saúde da Seduc acompanha e dá suporte aos familiares da estudante. Outros servidores atuarão diretamente na unidade escolar para acolher e acompanhar os alunos. A secretaria também realizará uma apuração interna sobre a ocorrência.

– A vítima está internada no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), que é referência para o tratamento de queimaduras no estado de Goiás.”