ATAQUE

Estudante é suspeito de planejar ataque a colégio militar em Goiânia

Vários estudantes do Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás Waldemar Mundim não compareceram às aulas…

Vários estudantes do Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás Waldemar Mundim não compareceram às aulas nesta segunda-feira (11) após circular no Whatsapp mensagens de um adolescente programando um possível massacre no local. Segundo relatos dos próprios estudantes, o jovem estaria planejando o ataque na terça-feira (12), quando completa 16 anos de idade. A escola fica no Conjunto Itatiaia, em Goiânia.

Por meio de áudio, uma aluna diz que o jovem já ameaçou professores e os próprios policiais do colégio. “Hoje vários alunos não foram para a aula pois estão com medo, e vários pais, após ficarem sabendo de tudo, foram buscar os filhos”. Em outro áudio, uma mãe de aluna do terceiro ano demonstra preocupação e diz que “nesta segunda começariam as provas finais na unidade”.

Estudantes de Colégio Militar compartilharam ameaças de aluno planejando massacre (Foto: Reprodução)

De acordo com Carlin Júnior, conselheiro tutelar da região norte, ele recebeu diversos prints de mães de alunos falando que o menor estava espalhando que mataria todos com uma faca e que o prazer dele “seria ver a faca entrando”.

“Na manhã desta segunda-feira ()11 foi realizada uma reunião entre os pais do estudante, corpo diretor do colégio e o conselho tutelar. O menor disse que foi tudo uma brincadeira, que está arrependido e que não atacaria ninguém. A família não sabia de nada até serem convocados para a reunião”, diz Carlin.

Segundo o conselheiro, a mãe do adolescente optou por tirá-lo do Colégio.

Posicionamento da Polícia Militar

Ao Mais Goiás, a escola informou que não vai se posicionar, apenas a Polícia Militar (PM). Por meio de nota, a corporação afirma que uma das atribuições dos policiais que atuam frente aos colégios militares é “identificar e propor medidas preventivas concretas, em conjunto com órgãos competentes, buscando evitar ocorrência de crimes ou desvios de conduta no âmbito escolar”.

A PM destaca, ainda, que “as ameaças foram detectadas previamente pela direção do colégio e medidas legais foram adotadas para evitar qualquer fato danoso aos alunos da referida unidade, tais como: acionar o Conselho Tutelar, fortalecer o controle de acesso ao colégio e acionar o Batalhão Escolar para reforçar o patrulhamento nas imediações, principalmente no momento de chegada e saída dos alunos”.

O caso será investigado pelo delegado Queops Barreto, da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) e, segundo a PM, o adolescente será acompanhado por uma equipe multidisciplinar, de acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente.