Estudantes do IFG desenvolvem canecas térmicas por meio de latinhas recicladas, em Goiânia
Um grupo de estudantes do 2º e 3º anos do ensino médio do Instituto Federal…
Um grupo de estudantes do 2º e 3º anos do ensino médio do Instituto Federal de Goiás (IFG) desenvolveram canecas térmicas sustentáveis com latinhas recicladas, em Goiânia. Com o produto, os alunos participam do programa Miniempresa, criado pela Junior Achievement Goiás, o qual busca colocar estudantes em contato com o mundo do empreendedorismo.
Os alunos do IFG que participam do programa competem com outras cinco escolas públicas e particulares de Goiânia. Ao final, os eles serão avaliados sob critérios como: qual equipe teve um negócio considerado sustentável; qual projeto apresentou melhor faturamento; o produto destaque; o melhor relatório final; e qual é considerada a equipe mais empreendedora.
No Instituto Federal, a miniempresa criada por 29 estudantes é chamada Ecdise. A estudante Samara Araújo, diretora de produto do time, revelou ao G1 que foi quem teve a ideia de desenvolver a caneca térmica sustentável.
“Eu queria transformar algo que nós jogamos no lixo diariamente em algo que usamos no dia a dia. Como vi que no Brasil somos um dos maiores produtores de alumínio do mundo, tive a ideia de usar latinhas”, conta Samara.
A caneca é composta por três camadas de materiais diferentes para garantir a qualidade térmica. Estudantes usam latinha reciclada, copo de plástico e gesso sustentável. Enquanto a lata se torna o revestimento do recipiente, os outros materiais atuam como isolantes para barrar o calor.
No total, 240 latinhas foram transformadas em 120 canecas. Todos os produtos foram vendidos e todo o dinheiro vai ser doado para uma instituição de caridade.
Estudantes do IFG e o empreendedorismo
Também ao G1, a professora e coordenadora de eventos do Campus Goiânia do IFG, Gleice Alves, explica que a instituição participa há dez anos do programa da Junior Achievement, que existe desde 2002 em Goiás. Ela é responsável pelo projeto na escola.
“O projeto muda completamente a visão dos alunos sobre o mercado de trabalho. Muitos melhoram em sala de aula e o convívio social. Além disso, quase todos continuam com a empresa depois do projeto”, explicou Gleice.
Para a produção dos produtos a serem produzidos e vendidos pelos alunos, a professora explica que os estudantes utilizam o espaço e ferramentas fornecidas pela instituição, a depender da necessidade de casa produto.
“Dessa vez a turma me pediu poucas coisas, somente uma lixadeira, uma mesa e o espaço para que eles produzissem”, completou a professora.