CONDENADO

Estuprador em série é condenado a oito anos de prisão por crime em Aparecida

Welinton é considerado um dos maiores estupradores em série do Brasil, segundo o MP

Welinton Ribeiro da Silva foi preso em 2019. Só em Aparecida de Goiânia existem 18 ações contra ele por estupro. (Foto: Divulgação/PC)

Welinton Ribeiro da Silva, acusado de estuprar uma mulher em Aparecida em 2009, foi condenado a oito anos de reclusão. Essa foi a segunda condenação do autor, que responde a outros 17 processos em Goiás e pelo menos dois no Mato Grosso pelo mesmo crime. De acordo com a Polícia Civil, há indícios de que ele tenha estuprado mais de 50 mulheres desde 2008.

De acordo com os autos, o crime aconteceu em setembro no Jardim Buriti Sereno. A vítima caminhava pela rua quando foi abordada por Welinton, que estava em uma moto. Ele a obrigou subir na garupa e a levou para um lote baldio, onde o estupro foi cometido.

O caso foi levado à Polícia Civil (PC) após a Polícia Técnico-Científica (PTC) que fez as coletas de DNA e descobrir que o material genético correspondia com outros crimes cometidos na mesma cidade. Diante disso, a corporação montou uma força-tarefa para realizar a prisão.

Welinton encontrado e detido em 2019, depois que a PC rastreou o celular de uma das vítimas, que havia sido vendido para uma loja. Ao ser abordador, o então suspeito apresentou documentos falsos e estava com uma moto furtada. Os policiais descobriram também que haviam dois mandados de prisão contra ele em aberto, ambos em Rondonópolis/MT por estupro.

Estuprador em série

De acordo com o Ministério Público de Goiás (MP-GO), Welinton é considerado um dos maiores estupradores em série do Brasil. Só na 15ª Promotoria de Justiça de Aparecida de Goiânia são 18 processos contra ele. Além desta condenação, ele já foi sentenciado a nove anos e quatro meses por outro estupro. Em outras 11 ações o autor aguarda a sentença.

O modus operandi de Welinton também parece ser o mesmo. No outro processo em que foi condenado, o crime foi cometido da mesma forma, desta vez com uma arma de fogo contra uma mulher que voltava da escola para casa.

De acordo com a promotora responsável pelo caso, Valéria Cristina de Paula Magalhães, a coleta da amostra de DNA foi fundamental para que o caso fosse elucidado. “A prova pericial genética foi de suma importância para a elucidação dos casos, uma vez que ela traz confiabilidade e grau de certeza máximo à prova de autoria”, disse a promotora.