Evento alerta sobre a importância de tratamentos paliativos a pacientes que não estão em fase terminal
Simpósio reúne especialistas para debater o assunto no Hugol
Um simpósio realizado no auditório do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), nesta sexta-feira (20), pretende destacar a importância dos tratamentos paliativos a pacientes que não estão em fase terminal. A ideia do Simpósio sobre Cuidados Paliativos também é e desmistificar o conceito de que eles só podem ser aplicados nesses últimos casos.
Organizado pela Comissão de Cuidados Paliativos do hospital, o evento tem participação de vários especialistas da área. Uma delas é Uliana Medeiros, médica geriátrica e Presidente da Comissão de Cuidados Paliativos do Hugol. Segundo ela, esses cuidados são relevantes independentemente da fase da doença.
“Precisamos desconstruir a ideia de que cuidado paliativo é um cuidado que veio para tratamento limitado. O cuidado paliativo vem como uma abordagem para doenças que são ameaçadoras à vida, independente da fase em que o paciente se encontra”, conclui Medeiros.
Gustavo Prudente, médico intensivista, enfatiza que qualquer pessoa com uma doença grave e que ama a vida merece receber cuidados paliativos. “Se um paciente está na UTI, provavelmente, ele teve uma doença ameaçadora à vida. Mesmo que esteja longe do fim da vida, os profissionais podem oferecer conforto para minimizar o sofrimento”, afirma.
O evento
A programação do evento inclui uma palestra com o tema “Os desafios da prática dos Cuidados Paliativos no contexto hospitalar”, ministrada pela Dra. Marina Moreira Lopes, especialista em Clínica Médica e Geriatria. Após a palestra, o simpósio realizará uma mesa redonda com representantes de diversas áreas hospitalares para discutir casos clínicos e compartilhar experiências.
O Simpósio acontece nesta sexta (20), no Auditório do Hugol (Av. Anhanguera, 14.527 – Setor Santos Dumont, Goiânia – GO)