OPERAÇÃO CASH BACK

Ex-gerente suspeito de furtar quase R$ 200 mil de conta de cliente em Goiás é preso em aeroporto do DF

Alvo das investigações, que não teve identidade revelada, ostentava uma vida luxuosa de viagens em suas redes sociais

Um ex-gerente bancário suspeito de furtar quase R$ 200 mil da conta de um cliente em Goiás foi preso nesta sexta-feira (21/6) no Aeroporto de Brasília. O mandado de prisão preventiva foi cumprido por agentes da Delegacia de Polícia de Aruanã, na segunda fase da Operação Cash Back.

Segundo a corporação, a prisão é um desdobramento da prisão de um bancário ocorrida na segunda-feira (17/6). O alvo desta manhã, que não teve identidade revelada, ostentava uma vida luxuosa de viagens em suas redes sociais.

A prisão foi feita em conjunto com a Polícia Federal. O delegado Thiago Carvalho conta que, com o primeiro funcionário preso, foram encontrados dois cartões em nome do ex-gerente, o que reforçou a participação dele nas fraudes.

“No cumprimento do mandado de busca e apreensão na segunda-feira (17), foram encontrados dois cartões em nome do investigado preso hoje. A equipe policial realizou diligências e descobriu a participação do ex-gerente, que, inclusive, era chefe do funcionário preso na segunda-feira”, disse o delegado.

O nome do preso não foi divulgado, por isso não foi possível obter contato com a defesa para um posicionamento.

Primeira fase

Na primeira fase da operação, um bancário foi preso suspeito do desvio de R$ 200 mil de uma conta. A polícia informou que, somente no dia 8 de junho, o investigado gastou cerca de R$ 1,8 mil da vítima, entre compras em lojas de marca renomadas e restaurantes luxuosos. Houve mês que o investigado sacou mais de R$ 25 mil da conta.

A vítima do desvio é um trabalhador rural, que estava juntando todo o dinheiro para se aposentar. O homem não mora em Goiás, e trabalha em uma lavoura na zona rural da Venezuela.

Imagens de câmeras de um circuito de segurança de lojas flagraram o bancário comprando óculos e relógio com o dinheiro da vítima. Segundo a PC, o trabalhador já juntava o dinheiro há 10 anos.

Os dois devem responder por furto qualificado por abuso de confiança. Se condenados, a pena pode chegar a 8 anos de prisão.