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Ex-PM suspeito de comandar roubos e tráfico morre em confronto com Rotam, em Goiânia

Soldado, que já integrou unidade de elite da corporação, estava fortemente armado em casa junto com dois comparsas

Um ex-soldado da Polícia Militar de Goiás, que já integrou Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), morreu na noite desta quarta-feira (4), depois de trocar tiros com policiais da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam), em Goiânia. Na casa onde ele estava com junto com dois suspeitos de integrar uma quadrilha que pratica roubos e trafica drogas, os policiais apreenderam um pequeno arsenal.

A Rotam chegou até o imóvel, no Bairro São Carlos, após receber uma denúncia anônima de que traficantes de drogas estariam se organizando para praticar roubos e executar rivais na capital. De acordo com a ocorrência registrada pela corporação, assim que chegaram ao endereço, agentes foram recebidos com tiros de armas de grosso calibre.

No revide, três suspeitos foram baleados, e morreram antes mesmo da chegada do socorro médico. Nenhum policial se feriu. Uma pistola calibre Nove Milímetros equipada com kit rajada, uma espingarda calibre 12, dois revólveres calibre 38, e munições foram apreendidos dentro do imóvel.

Militar foi excluído há quase 10 anos da corporação

Dos três mortos no confronto, apenas um foi identificado. Hélio Lourenço de Abreu, segundo a Rotam, já foi soldado da PM, trabalhou no Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), unidade de elite da corporação, e foi excluído em 2014 após ser preso acusado de tráfico de drogas e assassinatos.

Em 20 de maio de 2012, o soldado Abreu, como era mais conhecido na PM, foi preso e autuado em flagrante acusado de comandar 10 pontos de venda de drogas em Aparecida de Goiânia. Grandes porções de cocaína, uma arma de fogo sem registro, e mais de R$ 1 mil em espécie foram apreendidas na casa em que ele estava, no Setor Aeroporto Sul.

Após a prisão, vários assassinatos foram atribuídos ao então PM, que, segundo investigações conduzidas aquela época, ordenava a execução de traficantes em Aparecida de Goiânia para que pudesse tomar as bocas de fumo comandadas por eles.