REGIME SEMIABERTO

Ex-vereador Amarildo deve se apresentar à justiça na próxima semana

O ex-vereador Amarildo Pereira teve a prisão decretada no último dia 7, mas ainda não…

O ex-vereador Amarildo Pereira teve a prisão decretada no último dia 7, mas ainda não compareceu. A informação do advogado Pedro Paulo de Medeiros, que fez o habeas corpus, é que Amarildo retorna já na próxima semana.

Vale lembrar, o ex-vereador está no exterior, mas a localidade não foi divulgada. condenado a cinco anos e dez meses de prisão, em regime semiaberto, por desvios praticados contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com sentença confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no início deste mês, ele teve prisão decretada em 7 de outubro.

Segundo Pedro, o habeas corpus ainda não foi julgado, mas a expectativa é que seja aceito, vez que o regime da pena é o semiaberto. “Ele estava viajando quando saiu a decisão, mas já está voltando. Para entrar em alguns países, como o Brasil, é preciso respeitar uma quarentena de 15 dias”, justificou.

Destaca-se que Pedro Paulo é apenas o advogado que protocolou o habeas corpus. O advogado de Amarildo é Leandro Silva. No último dia 15, ele reforçou ao portal que o cliente dele não estava foragido.

Além disso, Leandro frisou que a defesa apresentaria todas as ações revisionais cabíveis e petições pertinentes “combatendo o que entendemos injusto”. O defensor lembra, ainda, que, no mesmo dia que foi decretada a prisão, ele foi constituído como novo causídico e peticionou em nome dele pedindo vista do processo.

Caso

Inicialmente, Amarildo foi condenado a 11 anos e 2 meses de prisão, mas o Tribunal de Justiça reconheceu prescrição de crimes de peculato e formação de quadrilha, reduzindo o tempo de pena. Depois disso, a defesa solicitou nova revisão do caso, pedido que foi negado pelo STF.

O esquema do qual o então vereador participou, envolvia a liquidação irregular de cheques que deveriam ser utilizados para pagamentos de servidores do INSS, bem como falsificação de guias de recolhimento. Os desvios, na ordem de R$ 7 milhões, foram realizados na Câmara Municipal e na Companhia Municipal de Obras (Comob). A verba seria destinada para financiamento da campanha de Amarildo.

Em entrevista ao Mais Goiás no dia 8 de outubro, Leandro Silva já tinha afirmado que a sentença que decretou a prisão de Amarildo seria cumprida.