Siamesas

Exame identifica que siamesas não compartilham coração

Estado de saúde de gêmeas segue grave, porém estável, afirma hospital.


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Já respiram sem auxílio de oxigênio suplementar as gêmeas siamesas que nasceram na última quarta-feira (10/12) unidas pelo tórax e abdômen,  em Goiânia.

De acordo com o último boletim médico divulgado na manhã deste sábado (13/12) divulgado pelo Hospital Materno Infantil (HMI), Anny Beattriz e Anny Gabrielly estão em estado grave, porém estável e seguem internadas na UTI Neonatal.

Na sexta-feira (12/12), um exame identificou que, ao contrário do que foi avaliado antes do nascimento, as gêmeas não compartilham o coração.

As crianças nasceram com 37 semanas e são unidas pelo tórax e abdômen, compartilhando somente o fígado.

Leia o boletim médico na íntegra:

“O Hospital Materno Infantil (HMI) informa que continua grave, porém estável, o quadro de saúde das gêmeas siamesas nascidas na unidade no dia 10 de dezembro, na unidade. Elas estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal.

As duas respiram normalmente, sem o auxílio de oxigênio suplementar. As crianças nasceram com 37 semanas e são unidas pelo tórax e abdômen, compartilhando somente o fígado.

Segundo o cirurgião pediátrico Zacharias Calil, especialista em casos de gêmeos siameses, um exame identificou que cada uma das meninas nasceu com um coração próprio.

Nesta sexta-feira, foi iniciada a alimentação das crianças com leite materno por meio de sonda.

A mãe das gêmeas, Iara Pereira Dourado, de 24 anos, recebeu alta médica ainda na tarde desta sexta-feira, 12 de dezembro”.