Apontado pela polícia como suspeito do assassinato de Raycá Fernandes Albino, de 23 anos, Gusthavo Henrique Lacerda Mendes, 27 anos, foi até a Delegacia de Homicídios para se apresentar à polícia na manhã desta terça-feira (13). Acompanhado por dois advogados, Gusthavo ainda não foi ouvido, uma vez que o delegado responsável pelo caso, Paulo Ludovico, não se encontra na DIH.
Em entrevista exclusiva ao Mais Goiás, Gusthavo Lacerda disse que realmente estava na boate, mas que nada tem a ver com o assassinato. “Eu estava na festa, escutei os tiros e vi muita gente correndo, mas não tenho nada com isso. O Raycá era amigo de dormir lá em casa, mas nós brigamos há alguns meses por conta de bobagens e paramos de nos falar, mas eu não tinha motivos para matá-lo, tanto é que estou aqui para provar minha inocência”, relatou.
Gusthavo trouxe à polícia as roupas que usava na boate. “Pelas imagens das câmeras o delegado vai ver que o assassino estava de roupa branca, e meu cliente usava roupas pretas”, relatou o advogado Welder de Assis Miranda, responsável pela defesa do suspeito.
Como não havia previsão da chegada do delegado Paulo Ludovico à DIH, o advogado disse que vai esperar somente até 12 horas. “Fizemos nossa parte, agora se não formos atendidos iremos apresentá lo depois em juízo”, relatou Welder.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) informou que o delegado titular da DIH, Douglas Pedrosa e o delegado responsável pelo caso, Paulo Ludovico, não foram procurados por Gusthavo Henrique Lacerda Mendes e seu advogado, Welder de Assis Miranda.
O Caso
Raycá Fernandes foi atingido com um tiro no rosto e outro no braço e acabou morrendo na madrugada de domingo (12/05) dentro de um camarote da Play Music House, no Jardim Altântico, em Goiania. Na ocasião, a casa de shows havia sido alugada para uma festa junina da Academia Vita Fitness.