Fábrica clandestina de gelo usava água contaminada do Rio Meia Ponte para abastecer a Rua 44

Uma operação conjunta entre o Batalhão de Polícia Militar Ambiental, a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) e outras autoridades municipais prenderam um homem suspeito de usar água do Rio Meia Ponte para alimentar uma fábrica clandestina de produção de gelo, sem autorização para captação da água, licença ambiental e condições sanitárias mínimas de operação. O produto final abastecia duas distribuidoras nos bairros Central e Novo Mundo, bem como estabelecimentos  da região da Rua 44, conhecida pelo comércio atacadista de roupas.

A Amma encontrou um barracão pertencente a fábrica próximo a uma nascente do Rio Meia Ponte, aterrada para a edificação, e localizado numa Área de Preservação Permanente (APP). A Gerência de Fiscalização da agência recebeu a denúncia sobre os trabalhos da fábrica há 30 dias, prazo usado para apurar o suposto crime ambiental.

A fábrica recebia água contaminada do rio por meio de tubos conectados a um grande tonel de armazenagem e posteriormente era levada para as formas de barra, como o gelo era vendido. A prisão do suspeito aconteceu na Rua 66, Na região da Rua 44.