Família de estudante estuprada em UTI contrata legista para avaliar vídeos da internação
Apuração privada seguirá paralela à investigação da Polícia Civil, que montou força-tarefa para determinar se as causas da morte foram as mesmas alegadas por unidade de saúde
Um legista foi contratado pela família da estudante Suzy Nogueira (21) – estuprada na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Goiânia Leste (HGL), em Goiânia – para analizar imagens das câmeras de segurança que registraram os 10 dias de internação da jovem na unidade, cuja UTI é administrada pela empresa Supreme Care/OGTI.
De acordo com a Polícia Civil (PC) que tem atualmente inquérito aberto para apurar as circunstâncias da morte de Suzy, as imagens dessas câmeras foram fundamentais para revelar o abuso sofrido pela vítima.
O objetivo, segundo o advogado da família, Darlan Alves Ferreira, é saber como ocorreram os atendimentos, apurar irregularidades e esclarecer se a causa da morte é a mesma apontada pelo hospital, pneumonia hospitalar.
As imagens segundo o representante jurídico, também foram enviadas pelos delegados à perícia na Polícia Técnico Científica. Todos os funcionários do hospital que atuaram na UTI durante os dias em que Suzy esteve internada serão ouvidos.
A PC averigua o caso com uma força-tarefa liderada pelo delegado Washington da Conceição, que tem oitivas em andamento a respeito do caso nesta quarta-feira (19). O Mais Goiás não conseguiu contato com o investigador até o fechamento desta matéria.
Em nota, a UTI OGTI afirma se solidarizar com a família e alega que empresa e funcionários têm atendido prontamente às solicitações das autoridades para elucidação do caso. “A UTI segue trabalhando com zelo, profissionalismo e afinco no cuidado de seus pacientes e aguarda os desdobramentos relacionados à investigação”.
*Com informações do G1 Goiás