MACABRO

Família denuncia que corpo de decapitado foi liberado para enterro, mas cabeça ficou no IML de Goiânia

Segundo parentes, homem teve liberação para ser enterrado, e corpo chegou a ser levado para clínica de preparação do corpo, onde descobriram que cabeça havia ficado para trás: voltaram com o cadáver para o Instituto Médico Legal

A família de Adenílio Alves de Faria Júnior, de 36 anos, denuncia que o corpo do homem foi liberado para ser enterrado do Instituto Médico Legal de Goiânia (IML), mas descobriram que a cabeça havia ficado no Instituto. Os parentes retornaram o cadáver e cancelaram o velório, agendado para o último sábado (26), depois da descoberta, em uma clínica especializada em preparações póstumas da capital. Vítima foi morta e decapitada no último dia 21.

A família denuncia que já estava com a cova aberta, no cemitério, quando o corpo teve de retornar ao IML de Goiânia. Os técnicos da administração entraram em contato com a funerária, e disseram que o corpo havia sido liberado, mas que faltavam documentações para que a liberação da cabeça fosse autorizada. As duas partes do corpo de Adenílio Alves foram encontradas em locais diferentes, o que gerou duas ocorrências diferentes, segundo confirmou um funcionário do instituto, ao tentar justificar a confusão.

Na próxima segunda-feira (28), a família deverá voltar ao Instituto para tentar fazer a retirada, desta vez em definitivo, do corpo de Adenílio. O homem foi morto e decapitados na segunda-feira (21), no Conjunto Primavera, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, o IML identificou o corpo na terça-feira (22), e mais tarde, a cabeça foi achada.

Diego Antônio da Silva, de 19 anos foi preso. O irmão de Diego, um menor de idade, foi apreendido. Os dois confessaram ter matado o homem por motivo torpe. “Vi na televisão que tavam (sic) matando e cortando a cabeça, aí fui, matei e arrenquei a cabeça dele fora também”, justificou Diego em um vídeo gravado no momento da prisão.

No dia 13 de janeiro uma cabeça humana foi encontrada próxima à calçada de um shopping, na Perimetral Norte, em Goiânia, com a testa riscada por uma sigla de uma facção criminosa. No dia 17 de janeiro, o corpo de um homem foi achado boiando no Rio Meia Ponte, na região norte da capital. Impressões digitais confirmaram que se tratava da mesma vítima que a cabeça estava na Perimetral Norte.

Cabeça encontrada na Vila Brasília, em Aparecida de Goiânia (Foto: Leitor/Mais Goiás)
Cabeça encontrada na Vila Brasília, em Aparecida de Goiânia (Foto: Leitor/Mais Goiás)

No dia 21 de janeiro um corpo foi encontrado na cidade de Hidrolândia, sem cabeça. No dia seguinte, uma cabeça foi achada na Avenida Bela Vista, da Vila Brasília, em Aparecida de Goiânia. A Polícia Civil confirmou que o membro é da mesma vítima de Hidrolândia.

O Mais Goiás aguarda um posicionamento oficial da Secretaria de Segurança Pública para publicar.