Família evita associar mortes por intoxicação a doceria de Goiânia
"Ninguém sabe ao certo o que aconteceu", diz a publicação desta segunda
A família do homem de 58 anos e da mãe dele, que morreram por uma suposta intoxicação alimentar, em Goiânia, publicou uma carta em que evita associar o caso a doceria Perdomo Doces (Mariana Perdomo). “Ninguém sabe ao certo o que aconteceu”, diz a publicação desta segunda-feira (18).
Ainda no documento, a família reforça que, mesmo se for a comida, ainda existe “uma gama gigante de possibilidade que pode ter acontecido”. “Por favor, não repassem notícias falsas usando nosso nome e nome de terceiros”, faz um apelo.
Sobre velório, a carta diz, ainda, que não há previsão, uma vez que os corpos estão no Instituto Médico Legal (IML).
Caso
Sobre o caso, as vítimas passaram mal no domingo (17), depois de comerem um bolo no pote após o almoço. Horas depois, Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, que não teve o nome revelado, começaram a se sentir mal.
Eles apresentavam sintomas como vômito, diarreia e dores abdominais. As vítimas foram internadas, mas o quadro evoluiu e elas não resistiram. O caso foi registrado na Polícia Civil, que deve investigar o ocorrido.
A doceria também se manifestou pelas redes sociais:
“Ao longo de seus oito anos de existência, a Perdomo Doces sempre primou pela adoção de rígidos critérios de segurança alimentar. Ciente de sua responsabilidade, no sentido de agir de forma ética e transparente com seus clientes, parceiros e equipe composta por mais de 200 colaboradores sérios e comprometidos, a empresa se solidariza com a família enlutada e esclarece que dispõe de todos os elementos para comprovar junto aos órgãos de fiscalização a adoção dos protocolos sanitários exigidos por lei. A Perdomo Doces reforça, ainda, que não há nenhum tipo de laudo ou exame pericial que associe seus produtos a riscos à saúde humana. O corpo jurídico da empresa já está prestando todos os esclarecimentos às autoridades competentes, para que os fatos sejam elucidados o mais breve possível. Por fim, a empresa assegura a seus clientes que os produtos comercializados seguem o alto padrão de qualidade que a tornou sinônimo de excelência e confiança.”
Carta da família sobre o caso:
“Queria dizer a todos familiares e amigos que estão perguntando, assim como desconhecidos, repórteres, jornais (…) que absolutamente ninguém (ninguém mesmo) sabe ao certo que aconteceu. Se for mesmo da comida, ainda assim existe dentro disso uma gama gigante de possibilidades que pode ter acontecido. As notícias de ‘ser intencional, maldade de funcionário’ também foram inventadas. Por favor, não repassem notícias falsas usando nosso nome e nome de terceiros. Todas as medidas necessárias estão sendo devidamente tomadas!
Família e amigos, em relação ao velório, como ambos foram para o IML, não há previsão de quando vai ser. Posto quando eu tiver informações!
Já agradeço também todo carinho e apoio que temos recebido. Quando for possível falaremos com todos!”