Família faz campanha para conseguir doadores de medula óssea para menino de 2 anos
Uma família de Rio Verde iniciou, na última semana, uma campanha para conseguir doadores de…
Uma família de Rio Verde iniciou, na última semana, uma campanha para conseguir doadores de medula óssea para salvar a vida de um menino de 2 anos. O pequeno Daniel Guimarães Câmara, que luta contra a leucemia linfóide desde que tinha 1 ano e sete meses, passa por tratamento em Brasília e precisa da doação em até, no máximo, 30 dias.
Ao Mais Goiás, a enfermeira Lívia Guimarães, tia do menino, disse que a criança foi diagnosticada com a doença há pouco mais de um ano, em outubro de 2020. Desde então, ele faz tratamento com quimioterapia.
Na última semana, porém, um exame apontou que a doença de Daniel não recuou e vem avançando. A mulher conta que, até então, o sobrinho tinha outras possibilidades de cura. “No entanto, com o avanço da doença, os médicos informaram que a única e última chance de cura é o transplante de medula óssea”, disse.
Boa expectativa
A tia da criança afirma que a família tem boa expectativa quanto à doação de medula óssea e quanto à recuperação do menino. “A gente acredita na cura. Temos fé, por isso peço a ajuda de todos. Precisamos que as pessoas embarquem nessa causa e ajudem a salvar meu sobrinho”, pediu emocionada.
Ela conta que tem utilizado o carro próprio para levar as pessoas para o Hemocentro de Rio Verde para realizar o cadastro no sistema. “Estamos em uma corrida contra o tempo. Temos 30 dias para conseguir doadores, pois o Daniel está iniciando uma nova quimioterapia, em um processo bem mais agressivo. Assim que zerar as células cancerígenas, é preciso fazer o transplante com urgência”.
“Toda ajuda é bem-vinda”, diz familiar sobre doação de medula óssea para menino de 2 anos
Lívia diz que, felizmente, a campanha tomou proporções nacionais. Segundo ela, toda ajuda é bem-vinda. “Tudo é bem-vindo neste momento. O compartilhamento é importante e muito válido, mas também precisamos da ação das pessoas para irem até o Hemocentro para cadastrar no banco de doadores”, ressaltou.
De acordo com a mulher, pessoas entre 18 e 35 anos podem procurar Hemocentros das respectivas localidades onde moram. “Não é preciso ser doador de Rio Verde ou Brasília. Pode ser de qualquer lugar do país. A pessoa faz o cadastro, que fica no sistema nacional e cruza com dados de pessoas que precisam da doação, como o Daniel. Quanto mais gente doar, mais chance meu sobrinho terá”.