Incêndio

Familiares dos jovens mortos no Centro de Internação recebem assistência do governo de Goiás

"O governador José Eliton determinou que amparássemos os familiares", ressaltou Murilo Mendonça, titular da Secretaria Cidadã

Desde que os primeiros familiares dos jovens internados no Centro de Internação Provisória (CIP) do 7º Batalhão da Polícia Militar, em Goiânia, começaram a chegar na unidade, na manhã desta sexta-feira (25), eles foram recepcionados por uma equipe de psicólogos e assistentes sociais. Os primeiros atendimentos foram realizados ainda no CIP.

No período da tarde, no Centro de Internação, e também durante a madrugada no Instituto Médico Legal, todos os familiares dos jovens envolvidos na tragédia foram acompanhados pelos assistentes sociais e psicólogos do Grupo Executivo da Criança e do Adolescente (Gecria), da Secretaria Cidadã. Pessoalmente, o titular da Pasta, Murilo Mendonça, e a diretora do Gecria, Luzia Dora, determinaram que assistentes sociais e psicólogos passassem a madrugada, bem como este sábado, no IML afim de prestar assistência aos familiares.

O intuito, de acordo com Murilo Mendonça, era amenizar a dor dos familiares, prestando informações sobre o velório e o sepultamento, considerando que muitos não sabiam como agir. “O governador José Eliton determinou que amparássemos os familiares, com assistência psicológica e também burocrática neste momento tão sensível para pais, mães e familiares de um modo geral”, informou Mendonça, que disponibilizou uma van para conduzir os familiares de uma das vítimas até o cemitério.

Como forma de proteger as famílias de constrangimento, conforme preconiza o Estatuto da Criança e do Adlescente (ECA), os nomes de oito adolescentes foram informados primeiro aos familiares. Oito vítimas já foram identificadas pelo IML. Uma identificação ainda está sendo realizada.