Familiares retiram do IML o corpo do suspeito de matar a menina Ana Clara
A irmã e o cunhado dele estiveram no local durante a tarde e apresentaram as documentações necessárias
O corpo do vendedor Luís Carlos Costa Gonçalves, suspeito de ter assassinado a menina Ana Clara Pires, de 7 anos, foi retirado do Instituto Médico Legal (IML) nesta quinta-feira (2). A irmã e o cunhado dele estiveram no local durante a tarde e apresentaram as documentações necessárias.
O corpo de Luís foi reclamado oito dias após a troca de tiros com a Polícia Militar que resultou em sua morte, aos 35 anos. No dia 22 do mês passado, ele teria agido com violência contra agentes da corporação depois de ser apontado como o provável autor do assassinato de Ana Clara, ocorrido no dia 17 de fevereiro. A menina foi encontrada sem vida cinco dias depois de seu desaparecimento ter sido divulgado.
Em homenagem à menina, a Escola Municipal Orlando de Morais, no Residencial Orlando de Morais, planeja um culto ecumênico às 18h desta sexta-feira (3). A informação foi confirmada pela direção da escola, que colou os convites para a celebração na agenda dos alunos da unidade.
O caso
Ana Clara Pires Camargo, de sete anos, teve o corpo encontrado cinco dias depois de o desaparecimento ser denunciado pela família. A família da menina mora no Setor Antônio Carlos Pires, na Capital. Polícias Militar e Civil, além de Bombeiros e a população, fizeram buscas durante todos os dias, na tentativa de encontrar a menina.
Na manhã do dia 22 de fevereiro, os policiais da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), chefiados pelo delegado Waldemir Pereira, o Branco, confirmaram ter localizado o corpo. Uma equipe da Polícia Militar passava pela região rural de Santo Antônio de Goiás, nas proximidades da Embrapa, quando encontrou um carro Gol de cor prata abandonado. O veículo, em nome de Luis Carlos Costa Gonçalves, estava nas proximidades do corpo da menina Ana Clara, com sinais de incineração por combustível e com uso de ácido.