Fazendo a Diferença conta a história da Casa de Apoio, associação que cuida de pessoas com câncer em Goiás
Presidente conta como o diagnóstico de um familiar o ajudou a criar o projeto
O Fazendo a Diferença desta semana conta a história da Casa de Apoio, uma associação brasileira de combate ao câncer localizada em Goiânia. Marcos Aurélio, o presidente do projeto, conta que tudo começou em 2010 quando a cunhada dele, à época com 11 anos, foi diagnosticada com tumor cerebral. Ela foi tratada e curada em um hospital de Barretos (SP). Ao ver as dificuldades dessas pessoas em tratar a doença e a necessidade de uma associação em Goiás, 2012, o presidente criou o projeto, que hoje atende em torno de 80 novos casos por mês e atua em mais de 110 municípios goianos.
Marcos Aurélio diz que, desde que foi criada, a associação vem recebendo muitas demandas. Para ser atendido, o paciente entra em contato pela redes sociais ou com os voluntários, que mantêm contato direto com a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) para solicitar consultas e os tratamentos.
O presidente explica que a maioria dos primeiros atendimentos são realizados de maneira remota. “Nós solicitamos as documentações, os protocolos e levamos aos órgãos regulatórios para dar celeridade no acesso ao tratamento”, diz. Segundo ele, em torno de cinco dias a associação consegue encaixar o paciente para que ele possa receber o tratamento.
Além de pessoas com câncer, o projeto atende pessoas com síndromes neurológicas, síndromes de artrogripose múltipla e, em 2021, também atendeu pessoas com Covid-19.
Para se manter, a associação recebe doações e realiza diversos leilões ao longo do ano.
Casa de Apoio – fazendo a Diferença na vida das pessoas
Marcos Aurélio conta que, apesar das dificuldades em pedir doações, ele ama o que faz. “Quando você ajuda a pessoa e ela fala ‘nossa, se não fosse Deus e vocês, eu não teria sobrevivido’ é uma gratidão muito grande, né? Fazer o bem faz muito bem para qualquer pessoa”.
Além do projeto que encaminha os pacientes para os tratamentos, o presidente diz que a associação ganhou uma casa para abrigar pessoas que foram diagnosticadas com câncer, mas que moram longe do hospital onde receberá os cuidados. Dessa forma, o paciente que mora no Norte de Goiás, por exemplo, poderá hospedar-se no local enquanto recebe o devido tratamento contra a doença.
Marcos acredita que a Casa de Apoio já salvou a vida de muitas pessoas. “É com muito pouco que a gente faz muito. Faz a diferença, com certeza”, finaliza.