RELIGIÃO

Festa do Glorioso Santo Antônio, em Santo Antônio do Descoberto, deve reunir 150 mil fiéis até 13/6

Festa no município goiano mistura cultura, tradição e religiosidade, com missas diárias, romaria e apresentações musicais

A Festa do Glorioso Santo Antônio, em Santo Antônio do Descoberto, deve reunir 150 mil fiéis até 13 de junho. O festejo religioso que está em sua 254ª edição começou em 1º de junho.

No dia 13 é comemorado o dia de Santo Antônio. A festa no município goiano mistura cultura, tradição e religiosidade, com missas diárias, romaria e apresentações musicais.

Vale citar, antes do início da “trezena” (similar a novena, mas com 13 dias), em 28 de maio, ocorre a Folia de Santo Antônio na zona rural, percorrendo as casas e fazendas. Já no dia 1º, inicia a festa com queima de fogos em todos os bairros da cidade, às 5h.

Logo depois, os fiéis deixam o Santuário em festa, com uma caminhada barulhenta – acordando a cidade -, para anunciar que começaram os festejos do padroeiro. A informação é do padre Marcelo José, Vieira Júnior, responsável pelo Santuário da cidade desde 2006.

Ainda segundo ele, a caminhada segue até uma igreja tricentenária, a 2 km do Santuário. As missas diárias, inclusive, ocorrem às 19h30, em frente ao local, que também tem estrutura de quermesse, com comidas típicas e brinquedos. Depois das celebrações, ocorre a distribuição gratuita dos tradicionais pãezinhos milagrosos: os ingredientes para confecção são doados por fiéis que alcançaram alguma graça em nome do padroeiro.

No domingo (9), o vice-governador Daniel Vilela (MDB) participou da missa nordestina. “É importante celebrar uma das demonstrações de fé mais tradicionais de Goiás, que reúne milhares de fiéis em devoção ao glorioso Santo Antônio. Fico muito feliz de estar aqui nesta noite, celebrando e pedindo bençãos”, disse. Segundo ele, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) estará presente no encerramento da festa.

Já a missa nordestina teve celebração do padre Severino Claudino Alves, de Esperança, Paraíba. O religioso explicou que a celebração abarca a população de imigrantes que mora na Região do Entorno do Distrito Federal, tendo deixado suas terras originárias desde a construção de Brasília.

“A missa tem atraído muitas pessoas da cidade e de fora. Esse povo que veio morar para cá, que ajudou a construir a capital federal e que, ajuda a construir o entorno, faz nossa cidade uma cidade mais feliz com aquela alegria típica do Nordeste”.