Festas públicas e privadas de Carnaval estão liberadas em 3,1% dos municípios de Goiás
Segundo o levantamento, 40,2% cancelaram todos os eventos públicos e privados
Pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) da última semana informa que somente 3,1% dos municípios de Goiás mantiveram os festejos públicos e privados do Carnaval. Segundo o levantamento, 40,2% deles cancelaram as celebrações.
Os mesmos 42,2% ainda não definiram quais medidas serão adotadas. Outros 14,4% cancelaram os festejos públicos, mas mantiveram os privados.
No País, 3,3% dos municípios pretendem manter os festejos públicos e privados. 24,5% cancelaram os públicos, mas mantiveram os privados; 46,1% cancelaram os dois tipos; e 25,1% não definiram as medidas. 1,0% não respondeu.
Ao todo, o CNM ouviu 2.193 gestores (39,4% dos municípios do País) de 14 a 17 de fevereiro. Em Goiás, 97 participaram do levantamento (39,4%).
Algumas cidades
Em Caldas Novas, a prefeitura proibiu os eventos públicos, mas permitiu os privados – mesmo os de grande porte. Além disso, o prefeito Kleber Marra (Republicanos) decretou ponto facultativo nas repartições públicas no dia 28 (segunda-feira), e no dia 2/3 (quarta), até as 14h. A expectativa é receber milhares de turistas no feriado do Carnaval.
Pirenópolis, por sua vez, informou por nota: “Tendo em vista a proteção de seus moradores e visitantes, a Prefeitura informa que não promoverá festas públicas de carnaval e não expedirá alvarás de eventos carnavalescos. Lembra também da importância de todos seguirem as medidas de biossegurança vigentes.”
O Mais Goiás também solicitou a posição oficial da prefeitura Goiânia sobre os festejos, mas não teve retorno. Na Folha, contudo, reportagem informa que decreto recente proíbe as festas de ruas ou locais fechados. O texto, contudo, prevê que bares, restaurantes, lanchonetes, food trucks, casas de espetáculos e congêneres poderão funcionar com música ao vivo ou som mecânico. Estes, porém, devem respeitar a ocupação de 60% de sua capacidade máxima.
Leia também no Mais Goiás
2,1% das crianças goianas tiveram reações adversas graves, diz pesquisa
CNM: 65% dos municípios goianos relatam resistência à vacinação infantil