CMEIS

Fila de espera por vagas em CMEIs de Aparecida tem quase 7,2 mil crianças

Prefeitura espera zerar déficit por vagas na educação infantil com parcerias

Perdas da pandemia na educação infantil são quase irreversíveis, diz Unicef (Foto: Reprodução - Agência Brasil)

A Secretaria Municipal de Educação espera zerar déficit de vagas nos Centro Municipal de Educação Infantil (Cmeis) de Aparecida de Goiânia a partir de novos convênios. Para isso, realiza estudos para novo chamamento, além de construção de novos CMEIs está em fase de estudo e viabilização de projetos para a captação de recursos junto ao Governo Federal.

O município tem 7.177 crianças na fila de espera. O número é desta quarta-feira (9) e subiu 1,65% desde abril. Atualmente, a pasta conta com 32 CMEIs, no atendimento a 4.869 crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses. Para tentar suprir essa demanda, a prefeitura faz parcerias com 22 entidades filantrópicas que, juntas, atendem mais de 1,3 mil crianças.

Para o secretário da pasta, professor Divino Gustavo, é um desafio zerar o Cadastro de Reserva, já que a cidade recebe novos moradores atraídos pelo crescimento exponencial da cidade e pela oferta de empregos todos os dia. “Com isso aumenta a demanda, principalmente na faixa etária da educação infantil. Nesse sentido, a SME tem lutado para que um número cada vez maior de crianças possam ser atendidas pela rede”, argumenta.

Retorno

A perspectiva é que Aparecida retorne às aulas, de forma escalonada, a partir de agosto. A projeção da pasta é que pelo menos 90% dos profissionais da Educação já tenha sido realizada. Neste sentido, a pasta elabora retorno gradual das atividades presenciais no município.

Desde a suspensão das aulas presenciais em março de 2020, as crianças matriculadas nos CMEIs, assim como das escolas do município, ingressaram no Regime de Aulas Não Presenciais (REANP) e todos os professores da rede passaram conduzir os processos de ensino-aprendizagem por meio de ferramentas digitais Online.

As famílias que não tem acesso à internet retiram atividades impressas semanalmente nas unidades escolares, com respeito aos protocolos sanitários de combate à Covid-19. O Mais Goiás já apurou que em 2020, 25% dos estudantes da rede municipal de ensino, excetuando os matriculados em CMEIs, não conseguiam acessar as aulas online por baixa qualidade de rede ou nenhuma conexão à internet.