GOIÂNIA

Filha consegue vacina para o pai acamado após reportagem do Mais Goiás

Horas depois de o Mais Goiás publicar uma reportagem em que Lorena Santos, 38, diz…

Horas depois de o Mais Goiás publicar uma reportagem em que Lorena Santos, 38, diz que a Secretaria de Saúde de Goiânia recusou-se a vacinar o pai dela porque ele estava sentado em uma cadeira de rodas, em vez de acamado, veio a boa notícia: Lorena informou ao Mais Goiás que a Secretaria de Saúde voltou atrás e enviou um profissional para aplicar a dose em Humberto Campos, 65. 

Humberto sofre de demência degenerativa. Ele não fala, não tem lucidez e não se locomove, tornando-se, então, paciente do grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19. Por ficar muito tempo deitado, Lorena resolveu colocar o pai em uma cadeira “para facilitar no processo de vacinação”. Mas, ao vê-lo sentado, as profissionais da prefeitura que haviam se deslocado à residência dele recusaram-se a imunizá-lo sob o argumento de que só poderiam vacinar acamados. 

Na tentativa de convencê-las, Lorena exibiu documentos que comprovam a doença do pai, mas a vacinação não ocorreu. “Elas [profissionais de saúde] falaram que a prioridade é para quem está acamado e com sequelas maiores. Meu pai não anda, não fala. Quer sequela maior do que essa? É um absurdo ele não ter sido vacinado”, disse mais cedo. 

Por volta das 15h30, em novo contato com o Mais Goiás, o sentimento era de alívio: “Infelizmente, tem que ser dessa forma [por meio da imprensa] para a gente conseguir fazer nossos direitos. Porque senão as coisas não dão certo”. 

Assista ao vídeo: