Agressividade

Filho de morador ameaça síndico de prédio com faca após esmurrar elevador em Goiânia

O síndico acompanhava a manutenção do sistema de alarme junto com técnicos no momento em que o rapaz tira uma faca da cintura e avança com agressividade em direção ao grupo

Filho de um morador do Edifício Toronto, no Setor Bela Vista, em Goiânia, ameaçou o síndico do prédio, Daniel Sousa, com uma faca após esmurrar a porta do elevador social do condomínio. Imagens de segurança mostram o rapaz dando soco na parte interna da porta. Assim que ele sai do elevador, o síndico questiona se o alto barulho veio de algum problema na máquina. Irritado, o rapaz responde a pergunta do síndico com outra pergunta: “Não gostou?”. “Esse não é o tipo de conduta adequada no edifício”, respondeu Daniel.

O síndico acompanhava a manutenção do sistema de alarme junto com técnicos no momento em que o rapaz tira uma faca da cintura e avança em direção ao grupo. Todos correram para uma saída de emergência próxima ao elevador. O rapaz parece ir embora, mas volta ao local com novas ameaças e questionamentos, para evitar que a Polícia Militar fosse acionada.

Porém, com a saída do rapaz, ainda não identificado, Daniel acionou os militares. O pai do jovem não desceu do apartamento para falar com os policiais nem forneceu informações pessoais do filho. O boletim de ocorrência da ameaça, previsto no artigo 147 do Código Penal, foi registrado na 8ª Delegacia de Polícia Civil de Goiânia, que investigará o caso. A pena é de um a seis meses de detenção ou multa. A ameaça ocorreu na manhã de quarta-feira (6).

Daniel diz ser a segunda vez que esbarrou com o homem dentro do prédio. “Ele não tem cadastro na portaria e entrou com um chaveiro do pai, que dá acesso ao prédio sem passar pela guarita”, esclarece o síndico.

Segundo Daniel, o pai do rapaz é o inquilino mais tranquilo do edifício. “Nunca deu trabalho e nem sabia que ele tinha filho dessa idade”, relata. O síndico não soube dizer se o rapaz já portava a faca antes de entrar no prédio ou se pegou na cozinha do apartamento. “O pai dele também não soube dizer de onde veio a arma”, pondera.