CASO NÃO É ISOLADO

Filhos são suspeitos de espancar mãe idosa em Abadiânia

Uma cuidadora foi quem viu os hematomas no corpo da mulher e denunciou o crime

A polícia localizou os dois suspeitos e os levou para a Central de Flagrantes de Anápolis, a 55 km de Goiânia (Foto: Reprodução - PC)

Dois filhos são suspeitos de espancar a mãe idosa, na cidade de Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal (DF). Segundo a Polícia Civil, os homens chegaram a ser presos, mas já estão em liberdade. Uma cuidadora foi quem viu os hematomas e denunciou o crime à Polícia Militar (PM).

A idosa passou por exame de corpo de delito, que confirmou as agressões. A corporação informou que ainda não sabe há quanto tempo a mulher era espancada. Agora, ela foi para a casa de outros parentes.

Dois filhos são suspeitos de espancar mãe idosa em Abadiânia
Dois homens são suspeitos de espancar a própria mãe idosa, em Abadiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Filhos suspeitos de espancar mãe idosa foram liberados

De acordo com a polícia, as equipes localizaram os dois suspeitos e os levaram, nesta terça-feira (12). Porém, como o caso não foi de flagrante, ambos foram liberados da delegacia.

Dois filhos são suspeitos de espancar mãe idosa em Abadiânia
Uma cuidadora foi quem viu os hematomas no corpo da idosa e denunciou o crime (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela corporação, o Mais Goiás não conseguiu localizá-los para que se posicionem.

Violência contra o idoso aumentou durante a pandemia

De acordo com o Governo Federal, o número de denuncias de violências contra idosos aumentou 53% durante a pandemia. Em 2019, esse tipo de crime somava 48,5 mil denuncias. Porém, em 2020, esses registros aumentaram para 77,18 mil denúncias.

No primeiro semestre de 2021, o Disque 100 registrou mais de 33,6 mil casos de violações de direitos humanos contra o idoso, no Brasil. O Estatuto do Idoso descreve a violência contra o idoso como qualquer ação ou omissão, praticada em local público ou privado, que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico.

À Câmara dos Deputados, o ouvidor Nacional dos Direitos Humanos, Fernando Ferreira, afirmou que a maior parte das vítimas tem entre 70 e 74 anos. Além disso, 68% das vítimas são do sexo feminino e 47% dos agressores são os filhos.

*Larissa Feitosa compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira.

*Informações do G1 e Câmara dos Deputados