Fiscalização interdita 5 bares e uma boate entre quinta e sábado, em Goiânia
De acordo com o diretor da Vigilância Sanitária, Dagoberto Costa, estabelecimentos insistem em descumprir medidas sanitárias contra covid
Da última quinta-feira, 17, até a noite de sábado, 19, a fiscalização da prefeitura de Goiânia interditou seis estabelecimentos na Capital por descumprimento das medidas sanitárias contra o coronavírus. Foram cinco bares e distribuidoras e uma boate que tiveram as portas fechadas por permitir aglomerações, desrespeitar o distanciamento mínimo e manter clientes em pé, o que é vedado pelo decreto municipal.
Esse mesmo decreto liberou, em meados de julho, o funcionamento de bares e restaurantes na Capital, desde que adotadas as devidas normas de segurança contra a covid-19. Entretanto, de acordo com o diretor da Vigilância Sanitária, Dagoberto Costa, o desrespeito às regras virou praxe em determinados locais. “A gente ainda tem encontrado estabelecimentos que insistem em descumprir os decretos. Então, a nossa rotina tem sido, para aqueles que fazem isso mais ‘agressivamente’, de interditar essas casas”, disse o diretor.
Segundo Dagoberto, o funcionamento de boates e casas noturnas ainda está “terminantemente proibido“, o que levou à interdição de um delas que liberou suas atividades no fim de semana. Além da boate, outros cinco bares e distribuidoras que foram flagrados descumprindo as normas sanitárias também foram multados e interditados.
O diretor da vigilância destaca que a Central de Fiscalização, acompanhada por policiais militares e agentes da Guarda Civil Municipal (GCM), segue fazendo trabalho intenso e vai continuar penalizando quem desrespeitar as medidas de segurança.
De acordo com Dagoberto, bares e restaurantes que são flagrados desrespeitando o distanciamento mínimo entre os clientes, o uso de máscara e dando autorização a clientes para consumirem em pé são penalizados. “Se você insistir em descumprir [as medidas sanitárias], seu estabelecimento será fechado e você terá uma dor de cabeça pra reabrir, além da multa de R$ 4,7 mil”, concluiu.
Inspeções durante a pandemia
Ainda conforme Dagoberto Costa, conforme um balanço feito pela Central de Fiscalização, 12 mil inspeções em estabelecimentos foram realizadas do início da pandemia até o final do mês de agosto. O diretor garantiu que o trabalho continua e clamou por responsabilidade por parte da população.
“A fiscalização está ativa, está atenta, então o que nós pedimos é que todos trabalhem de maneira responsável pra que a gente possa sair dessa pandemia o mais rápido possível. O que a gente pede é que, aqueles que puderem, continuem ficando em casa”, afirmou Dagoberto.