Fotógrafo goiano esquece equipamento em ônibus e relata imbróglio com empresa
Pedro Henrique Saêta disse que equipamento fotográfico, que está perdido, vale mais de R$ 20 mil
Um goiano relata que perdeu mais de R$ 20 mil em equipamento de fotografia ao voltar em um ônibus fretado para a família dele do aeroporto de Brasília para Goiânia. Ele revelou que esqueceu os itens no veículo e que a empresa não encontrou os itens e nem informou a localização da garagem onde veículo passou a noite. A empresa, contudo, diz que informou o local onde estava o ônibus, e que o rapaz verificou e não achou nada.
O fotógrafo e publicitário Pedro Henrique Saêta Sousa explica ao Mais Goiás que ele e a família fecharam um frete de Goiânia para o aeroporto Internacional de Brasília, em 7 de março, e na última sexta (18), às 21h30. Além dele, estavam mais 15 pessoas no ônibus, que retornavam de um voo do Recife (PE). “Fretamos o ônibus exclusivo para nos levar e trazer de volta, pois os voos eram em Brasília.”
Ele revela que no fim da viagem – chegaram na capital por volta das 0h30 de sábado (19) – esqueceu o equipamento que estava em uma maleta dentro do ônibus ao descer em casa. “Percebi que a câmera não estava comigo eram quase 2h, pois havíamos deixado as malas em casa e saído para comer. Minha prima, então, tentou contato com o proprietário da empresa que foi com quem ela fechou o frete (pelo WhatsApp comercial), mas ele não respondeu mais por conta do horário.”
No outro dia, ele mesmo procurou o motorista (e dono da empresa) e disse que “o mesmo não foi muito educado e chegou a insinuar que eu estivesse mentindo para tentar ganhar algo em cima dele”. Pedro também pediu informações sobre a garagem onde o veículo ficou, mas não teve auxílio por parte do dono, que se comprometeu a enviar a localização na tarde de sábado, mas enviou de um local residencial.
“O ônibus estava na porta. Fui até lá para entrar no ônibus e ver se encontrava minha maleta com a câmera, mas não estava mais lá, no bagageiro. Olhei embaixo dos bancos e no ônibus todo, mas não encontrei. Questionei ele diversas vezes sobre onde era a garagem que o ônibus ‘dormiu’ para que eu pudesse ir até lá ver se tem imagem de câmera que mostrasse algo, mas ele insistiu em não dizer onde é o local da garagem. Deu respostas evasivas e insistiu em dizer que era impossível alguém ter entrado no ônibus na garagem para pegar a maleta, pois ele havia trancado. Mesmo assim não contou onde era o local.”
Pedro registrou um boletim de ocorrência virtual. Ele reforçou: “Em momento algum eu o acusei, mas disse que alguém poderia ter encontrado no ônibus, quando ele esteve na garagem.” Depois de informar ao empresário que fez o registro, o mesmo disse que também faria.
Até o fechamento da matéria, Pedro tentava conseguir um vídeo do aeroporto de Brasília para comprovar que entrou no ônibus com a mala. Ele reitera que em momento algum fez qualquer acusação. Só quer acesso à garagem para tentar conseguir imagens que facilite a localização dos itens.
Em contato com a empresa, a mesma informou ao Mais Goiás que o caso já está com a Polícia Civil, pois foi feito um boletim contra Pedro. Além disso, reforçou que o fotógrafo verificou o veículo e não encontrou.