Prejuízo

Fotógrafo tem equipamento furtado durante ensaio publicitário no Setor Marista

Celular de produtor e bolsa de modelo também foram levados; até o momento, apenas a mochila foi recuperada. Prejuízo ultrapassa o s R$ 20 mil

Um fotógrafo teve seu equipamento de trabalho furtado enquanto realizava ensaio para uma campanha publicitária no Setor Marista. Uma mochila com três lentes profissionais da marca Canon, cartões de memória e baterias foi levada. A bolsa de uma modelo e o celular do produtor também foram subtraídos. A ocorrência foi registrada na Polícia Civil, mas, até o momento, apenas a mochila do profissional foi recuperada.

A fuga do bandido foi flagrada por uma câmera de segurança da rua 1.131. Nas imagens, ao fundo, é possível ver o bandido pegando os materiais de uma caminhonete e arrancando com o carro, um Cobalt Bege com placa de Brasília. Segundo a vítima, Nelson Pacheco, a mochila tinha sido deixada no carro da cliente dele, que estava na frente de uma casa realizando o serviço.

“Eu estava de costas para o carro e não percebi que alguém estava nos observando. Por sorte uma pessoa que estava do outro lado da rua viu tudo e gritou. Foi quando nós dois saímos correndo em direção ao carro do bandido para tentar recuperar os itens, mas ele quase me atropelou e fugiu”.

Nas imagens é possível notar que antes de praticar o crime, o motorista do Cobalt observa a situação e até contorna o quarteirão. “Ele deu a volta, estacionou atrás do carro da minha cliente e, quando viu que estávamos de costas, abriu a porta do carro, pegou os itens e fugiu”. Assista ao vídeo:

As lentes, segundo o fotógrafo são específicas e estão avaliadas em cerca de R$ 20 mil. “Por sorte, a câmera e o cartão de memória onde estavam as fotos da campanha estavam comigo, senão também teria perdido”, observa. A mochila foi deixada pelo bandido em uma caçamba de entulhos no Setor Alto da Glória. “Uma mulher passou, viu a mochila, encontrou meus contatos e me entregou. Mal sabe o bandido que a mochila também é cara”, brinca.

O fotógrafo recebeu ajuda de um policial militar da agência de inteligência da corporação. Ele, que não quis ter o nome revelado, afirmou que o veículo provavelmente era “finan”. “A placa é de Brasília. Checamos o endereço cadastrado e ele não existe. Provavelmente é um carro finan, vendido a preço de banana e utilizado por bandidos para cometer delitos”.

De acordo com o policial, eletrônicos produtos de furtos e roubos costumam ser vendidos pela internet. “Compartilhei os dados do veículo com policiais que realizam patrulhamento e reforcei para o fotógrafo que ficasse atento nos sites de venda mais acessados para ver se encontra alguma publicação sobre o material. Assim será possível localizar o autor”.

Nelson revela que o furto ocorreu justamente no dia em que não contratou segurança para monitorar o equipamento. “Costumo contratar, mas fotos externas não estavam previstas no briefing. O trabalho seria desenvolvido dentro de um bar, fechado, mas a cliente solicitou, de última hora, que fizéssemos fotos na parte externa de uma casa, onde tudo aconteceu”.

Apesar de não ser suficiente, o equipamento que restou – uma câmera, uma lente e um cartão de memória – será utilizado para recuperar o prejuízo. “Tenho apenas esses itens, foi o que me restou. Agora vou trabalhar dobrado para recuperar, mas amigos estão me ajudando também”, conclui.