Funcionária de loteria finge assalto para roubar R$ 70 mil em Bom Jesus
A investigação continua para determinar o destino do dinheiro roubado e se mais pessoas estão envolvidas no esquema criminoso
A funcionária de uma loteria de Bom Jesus de Goiás forjou um assalto para furtar um malote com R$ 70 mil da empresa. Conforme as autoridades, ela integrava um grupo envolvido em roubos a casas lotéricas, na cidade da região Sul do Estado. O crime ocorreu na última sexta-feira (13) e foi registrado por câmeras de monitoramento da cidade.
No dia seguinte ao crime, a Polícia Militar (PM) prendeu outras três pessoas suspeitas de envolvimento no assalto, sendo dois homens e uma mulheres, além da funcionária da lotérica. A identidade dos investigados não foi divulgada.
As imagens do sistema de segurança mostram duas mulheres em uma moto com uma mala, onde estava o dinheiro. Em seguida, outra moto se aproxima com dois homens. Um deles desce, pega o malote e foge levando a moto das mulheres. Segundo a Polícia Civil (PC), toda a ação foi combinada, e um carro branco identificado nas filmagens teria sido utilizado para auxiliar na fuga.
A funcionária confessou ter ajudado a forjar o assalto e um dos membros da quadrilha recebeu R$ 20 mil apenas para auxiliar na fuga. A polícia conseguiu localizar as motos e o carro envolvidos no crime. O proprietário do veículo colaborou com as investigações, levando os policiais até os outros três suspeitos. Conforme o delegado Nicolas Alvarenga, todos foram encaminhados ao presídio em Itumbiara.
A operação da PM também revelou que a quadrilha utilizava motos roubadas para dificultar a identificação durante os crimes. Os integrantes da organização criminosa foram detidos em Itumbiara, onde foram identificadas diversas transferências bancárias realizadas com o dinheiro dos roubos.
Além disso, parte dos detidos já tinha antecedentes criminais por roubo. Durante as apreensões, foram encontrados comprovantes de transferência bancária, munições, um veículo e aparelhos celulares, além de outros materiais utilizados na prática criminosa.
A investigação continua para determinar o destino do dinheiro roubado e se mais pessoas estão envolvidas no esquema criminoso.