SEM REGISTRO

Funcionário de imobiliária investigado por fraudes milionárias não é corretor, diz Creci

Conselho pontua que o homem não tem, nem nunca teve registros profissionais perante aos Conselhos da categoria em Goiás

O funcionário de uma imobiliária investigado por fraudes e alterações em assinaturas de transferências de lotes não é corretor de imóveis. Segundo o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de Goiás (CRECI/GO), o suspeito não tem registro profissional para atuar.

No documento enviado ao Mais Goiás, o Conselho esclarece que o homem “não possui, nem nunca possuiu registros profissionais perante o conselho regional de corretores de imóveis do estado de Goiás”.

Prejuízo pode chegar a R$ 1 milhão

Conforme a investigação da Polícia Civil, o funcionário usava sua posição na imobiliária para acessar informações privilegiadas. Com elas, ele enganava compradores ao afirmar que a imobiliária enfrentava problemas financeiros com um banco e solicitava que os pagamentos fossem feitos em sua conta pessoal.

Essa manobra resultou na venda fraudulenta de, pelo menos, 13 lotes localizados no Setor Orlando de Morais. O prejuízo estimado para a empresa foi de R$ 800 mil a R$ 1 milhão.

O delegado Caio Meneses informou que as contas do suspeito foram bloqueadas e que bens foram sequestrados, além da quebra do sigilo bancário. No entanto, até o momento, ele não foi preso.

Entre as vítimas estão empreiteiras que adquiriram os terrenos com a intenção de construir casas para revenda. A polícia agora investiga se há mais pessoas envolvidas no esquema, inclusive possíveis servidores públicos.