Saúde

Funcionários e usuários de Centro de Referência fazem manifestação na próxima segunda (12)

Servidores e usuários do Centro de Referência de Diagnóstico Terapêutico (CRDT) de Goiânia-GO irão realizar…

Servidores e usuários do Centro de Referência de Diagnóstico Terapêutico (CRDT) de Goiânia-GO irão realizar um ato em defesa da unidade na próxima segunda-feira (12) às 8h. A mobilização se dá em virtude do fechamento provisório do Centro, conforme noticiado pelo Mais Goiás. Os pacientes tem receio de que o local seja fechado permanentemente.

A atividade pretende reunir, além dos trabalhadores e pacientes, entidades e pessoas que trabalham voluntariamente auxiliando os usuários do centro. Entre eles está Edson Santana, pastor e militante da causa das pessoas que convivem com o HIV. Edson disse que pretende “acampar” no local como forma de protesto. “Eu tenho receio de que quando a gente chegar lá na segunda, a prefeitura já tenha recolhido todos os equipamentos”.

Indignado com uma eventual extinção do CRDT, o pastor chama o fechamento da unidade de “retrocesso” e diz não acreditar que “a população possa perder um Centro de Referência como aquele”. Segundo Edson Santana, os pacientes correm o risco inclusive, de ficar sem medicamentos.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os pacientes serão provisoriamente remanejados até que o novo prédio da unidade, localizado no Setor Sul da capital, seja reformado. As obras serão concluídas em um prazo de 30 dias. Em nota, o órgão afirma também que “a mudança de endereço deve-se à solicitação de liberação da área pelo proprietário do terreno”.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores(as) do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO), Flaviane Alves Barbosa, é uma das organizadoras do ato e acredita que faltou planejamento por parte da prefeitura. “Mudar o CRDT para um local de difícil acesso é ruim. Mas pior ainda é fazer sem planejamento e esparramar os trabalhadores e pacientes em várias unidades diferentes. Até que o novo prédio fique pronto o usuário terá que fazer a consulta em um lugar, o exame em outro e pegar o remédio em outro”, concluiu.