Furar fila de vacinação da Covid-19 pode motivar prisão, diz MP-GO
O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio da Procuradoria-Geral de Justiça, informou que pessoas…
O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio da Procuradoria-Geral de Justiça, informou que pessoas envolvidas em casos de “fura-fila” da vacinação contra a covid-19 podem ser penalizadas, inclusive, com prisão. Segundo o procurador-geral Aylton Vechi, “o risco de prisão recai sobre toda a cadeia de autoridades responsáveis por respeitar uma regra que já está estabelecida nacionalmente”, se referindo ao direcionamento obrigatório, deste etapa, de vacinas para os grupos prioritários.
Ainda segundo Vechi, é de suma importância que a população formalize eventuais denúncias de casos de “fura-fila” da vacina. Ele destacou que, com o repasse das informações do sistema nacional de vacinados, acertado em reunião com o governador Ronaldo Caiado, a instituição terá condições de identificar todos os casos de desrespeito às normas.
Na última sexta-feira (22), o MP-GO começou, inclusive, uma campanha de conscientização contra a prática de “fura-filas” durante a vacinação contra covid-19. A campanha decorre de denúncias do Conselho de Secretarias Municipais do Estado de Goiás (Cosems-GO) de que dois municípios goianos – Mineiros e Santa Helena – estariam vacinando idosos acima de 75 anos que não estão no grupo prioritário pois não moram em abrigos.
A reportagem do Mais Goiás trouxe, ainda, casos em Pires do Rio, Matrinchã e Jaraguá onde, supostamente, também estaria havendo vacinação fora dos grupos prioritários.
O procurador-geral informou à população sobre os canais de denúncia ao Ministério Público: o MP Cidadão, formulário disponível no site da instituição; o telefone 127, cuja ligação é gratuita; e o atendimento presencial, realizado das 12 às 18 horas.