Guarda metropolitano mata esposa com tiro nas costas em Goiânia
Um guarda civil metropolitano matou a esposa com um tiro nas costas após ser baleado…
Um guarda civil metropolitano matou a esposa com um tiro nas costas após ser baleado por ela na noite desta sexta-feira (1), no Conjunto Aruanã III, em Goiânia.
Para os policiais militares que atenderam a ocorrência, o GCM, identificado apenas pelo primeiro nome, Anderson, contou que durante uma discussão em casa, a esposa pegou a arma particular dele, um revólver calibre 38, e atirou duas vezes. Ele foi atingido em um dos ombros e em um dos braços.
Mesmo ferido, ele revelou ter conseguido tomar a arma da esposa e que fez o disparo contra ela quando a vítima tentava fugir abraçada com um dos filhos do casal. A criança tem seis anos de idade.
Atingida nas costas, a mulher, identificada como Caroline Conceição do Nascimento, morreu na hora. A criança não se feriu, e até o final da noite de sexta estava sob os cuidados de um vizinho.
O GCM foi socorrido pelos Bombeiros e encaminhado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde permanece internado, sem risco de morte. Segundo colegas de trabalho, Anderson estava afastado do serviço havia três meses e há vários anos realiza tratamento psiquiátrico.
Veja nota divulgada pela Guarda Civil:
A Guarda Civil Metropolitana vem informar que o GCM envolvido no caso já estava afastado das funções operacionais e administrativas há alguns anos. Diante dos fatos, o mesmo estava recebendo tratamento social pela Assistência Social da GCM. Também informamos que o mesmo estava internado há poucos dias, recebendo supervisão interna e externa da instituição.
A GCM de Goiânia lamenta o fato e se colocará à disposição da justiça para esclarecimento sobre os fatos, bem como as orientações que forem pertinentes para as investigações da Polícia Civil. A GCM não compactua de forma alguma com qualquer tipo de violência e, em especial, contra as mulheres.
É com muito pesar que a Guarda Civil Metropolitana de Goiânia vem a público se manifestar solidariamente com a família das vítimas. Estamos ao inteiro dispor para ajudar no que for necessário.