GCMs protestam nesta quinta (11) por prioridade na vacinação contra covid
Na quarta, corporação registrou três mortes em 24h. Categoria reivindica posicionamento do Governo Federal
Integrantes da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM) realizarão, nesta quinta-feira (11), às 14h, uma carreata na capital para pedir que a corporação seja incluída no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19. Os manifestantes se reunirão no Cepal da Vila Abajá. De lá, passarão pela Câmara de Goiânia, pelo Palácio Pedro Ludovico Teixeira e encerrarão o protesto na sede da GCM, no Setor Castelo Branco, também na capital.
O presidente da Associação dos Servidores da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (ASGCM), Washington Moreira, alega que o movimento é de homenagem aos seis colegas que faleceram vítimas do coronavírus. Três agentes morreram em 24h. O ato, segundo Moreira, também é uma forma de chamar atenção do Governo Federal para a importância de vacinar a categoria.
“Os governos municipal e estadual estão de mãos atadas porque o Plano Nacional de Imunização não prevê que os guardas civis sejam vacinados neste momento. O prefeito Rogério Cruz entende a situação, mas realmente não pode interferir no que determina o Ministério da Saúde”, disse Moreira.
Washington ainda destaca que os guardas civis metropolitanos estão trabalhando diariamente lidando com diversas pessoas e correndo constantemente o risco de serem contaminados pelo coronavírus. “Nós atendemos o público, temos contato direto com pessoas que podem estar infectadas todos os dias”, pontuou.
Plano Nacional de Imunização
O Ministério da Saúde elencou uma ordem de prioridade para a vacinação. Veja quais grupos compõem a lista:
- Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas;
- Pessoas com deficiência institucionalizadas;
- Povos indígenas vivendo em terras indígenas;
- Trabalhadores de saúde;
- Pessoas de 80 anos ou mais;
- Pessoas de 75 a 79 anos;
- Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas;
- Povos e comunidades tradicionais quilombolas;
- Pessoas de 70 a 74 anos;
- Pessoas de 65 a 69 anos;
- Pessoas de 60 a 64 anos;
- Comorbidades;
- Pessoas com deficiência permanente grave;
- Pessoas em situação de rua;
- População privada de liberdade;
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- Trabalhadores da educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA);
- Trabalhadores da educação do Ensino Superior;
- Forças de segurança e salvamento;
- Forças Armadas;
- Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros;
- Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário;
- Trabalhadores de transporte aéreo;
- Trabalhadores de transporte aquaviário;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores portuários;
- Trabalhadores industriais.