GO: Operações contra furtos de energia têm alta de 126% em 2024; veja cidades com mais ocorrências
Número de pessoas presas suspeitas desse tipo de crime também passou de 108 para 115, uma alta de 6,5%.
Um levantamento realizado pela Equatorial Goiás aponta que o número de operações contra o crime de furto de energia no estado cresceu 126% entre os meses de janeiro e setembro de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado. O número de operações saltou de 96 ações realizadas de janeiro a setembro de 2023 para 217 no referido intervalo.
O trabalho de combate a essas fraudes conta com a participação das polícias Civil, Científica e Militar. Goiânia, Rio Verde, Águas Lindas, Itumbiara e Itaberaí foram os municípios com mais registros em 2024. Em 2023, as cidades com mais prisões foram Goiânia, Aparecida de Goiânia, Rio Verde, Anápolis e Caldas Novas.
Furtos de energia foram flagrados em mais de 70 mil unidades consumidoras em Goiás
Quase 200 mil estabelecimentos foram fiscalizados em 2023 pela Equatorial. Em 35% dos casos, o crime de furto de energia foi constatado. Esse número representa mais de 70 mil unidades. A quantidade de pessoas presas como suspeitas desse tipo de crime também passou de 108 para 115, uma alta de 6,5%.
Mais da metade das regularizações feitas pela concessionária no ano passado foram concentradas nos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Águas Lindas, Valparaíso, Luziânia, Itumbiara e Rio Verde. O volume de perdas não técnicas, causadas principalmente pelo furto de energia, foi de 628 Giga watt-hora no ano passado, quantidade suficiente para fornecer energia para toda a cidade de Goiânia durante dois meses.
“Gatos” ou sobrecarregam a rede elétrica, aponta concessionária
O furto de energia, conhecido popularmente como “gato”, é um crime sujeito à pena de reclusão e multa, com impactos que vão além das questões legais. A prática afeta diretamente a qualidade do fornecimento de energia e coloca em risco a segurança da comunidade, podendo resultar em acidentes graves, especialmente para aqueles que manipulam a rede elétrica sem a qualificação adequada.
As ligações irregulares sobrecarregam a rede elétrica, aumentando o risco de curtos-circuitos que, por sua vez, podem causar interrupções no fornecimento de energia. Isso prejudica não apenas aqueles que realizam tais ligações, mas também os clientes regulares da companhia, comprometendo a qualidade do serviço prestado.