Medo

Goiana relata tensão com avanço do furacão Milton na Flórida: “desesperador”

Furacão deixou ao menos 4 mortos e mais de 3 milhões de pessoas sem energia elétrica

A goiana Ionan Alves de Almeida, de 24 anos, tem vivido momentos de tensão por conta do furacão Milton que atingiu a Flórida, nos Estados Unidos. Ao menos 4 pessoas morreram no estado americano em razão do fenômeno. O furacão chegou a ser classificado como categoria 3, mas agora foi rebaixado para categoria 2.

Ao Mais Goiás, Ionan contou que mora no EUA há quase 6 meses. Ela vive na regiao do Metrowest, onde foram registrados ventos fortes e chuva. “Alguns lugares começaram a encher de água. Na minha casa mesmo quase entrou água também. O furacão Milton chegou aqui na categoria 2”, disse.

Ionan, que é natural de Mossâmedes, contou que teve uma noite turbulenta e sem descanso por conta de preocupação com o furacão Milton. “É desesperador. Tenho uma filha de 2 anos e a preocupação só aumenta. Não podíamos sair de casa, pois essa foi a orientação do governo”.

A goiana relata que este não foi o primeiro furacão que enfrentou desde que passou a morar nos Estados Unidos. “Tivemos o furacão Helene, que respingou onde moro, no Metrowest, mas os ventos não foram assim, as chuvas também não. Nunca vi nada parecido com o que estamos vivendo agora”, disse.

À reportagem, Ionan contou ainda que os estragos foram maior na região da Costa, em Sarasota. “Foi um estrago onde tiveram mortes. O governo pediu para que as pessoas evacuassem, mas elas não saíram. Vários lugares estão sem energia, mas onde estou não ficamos sem. Aqui nós temos um grupo de brasileiros que se ajudam em épocas difíceis. É o que estamos fazendo agora, trocando informações e ajudando aqueles que precisam”, afirmou.

Furacão Milton na Flórida

O furacão Milton tocou o solo da Flórida por volta das 20h30 de quarta-feira (9/10), no horário local. Ao menos quatro mortes ocorreram no condado de Saint Lucie, a cerca de 225 quilômetros a leste de Sarasota, na costa do Golfo do México.

O furacão Milton foi considerado pelas autoridades como um dos mais perigosos dos últimos tempos.
Mais de 3 milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica.