Goiânia: auxiliar de serviços gerais acusado de tentar matar mulher enfrenta júri popular
A motivação do crime não foi divulgada. O parentesco entre vítima e autor também não foi informado
O auxiliar de serviços gerais Carlos Daniel Alves, acusado de tentar matar uma mulher em Goiânia, enfrenta júri popular nesta sexta-feira (12). Segundo consta nos autos, a tentativa de feminicídio ocorreu em agosto de 2019, no Setor Parque Atheneu. A motivação do crime não foi divulgada. O parentesco entre vítima e autor também não foi informado.
Conforme o processo, no dia do crime, o denunciado, também conhecido como ‘Baby’, estava em uma bicicleta e aproximou-se da mulher em via pública. Em seguida, efetuou diversos disparos de arma de fogo na direção de Sâmea Caroline.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para socorrer a vítima. Enquanto recebia os primeiros socorros, os policiais militares questionaram a vítima a respeito da identidade do autor do crime, quando a mulher identificou o suspeito como Baby e também o endereço onde ele poderia estar localizado.
De posse dessas informações, os PMs empreenderam diligências, momento em que localizaram Carlos Daniel. O homem foi preso em flagrante. Com ele, foram apreendidos uma pistola marca Taurus, modelo PT945, um carregador, seis munições intactas e dois estojos deflagrados.
Vítima fugiu do hospital temendo represália
Depois do crime, a vítima foi conduzida ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), sendo submetida ao atendimento médico de emergência, conseguindo, assim, sobreviver.
Ainda segundo os autos, temendo represália do denunciado diante das ameaças recebidas por Carlos, Sâmea fugiu do ambulatório antes de receber alta hospitalar, e se mudou para outra cidade.
Por meio do aplicativo WhatsApp, a vítima entrou em contato com um agente de polícia afirmando que Carlos foi a pessoa quem tentou tirar sua vida, esclarecendo que o denunciado agiu sozinho.
Júri
A sessão de julgamento de Carlos Daniel ocorre desde as 8h30, no Fórum Criminal, no Jardim Goiás, sob a presidência do juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri da comarca de Goiânia.