Saúde

Goiânia é a terceira cidade com menor índice de obesidade

// Enquanto a média brasileira de obesos é de 17,9%, Goiânia têm o 3º menor…


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Enquanto a média brasileira de obesos é de 17,9%, Goiânia têm o 3º menor índice de obesidade do país, com 15%. É o que revela levantamento do Ministério da Saúde por meio da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que avaliou o período de 2006 a 2014.

A capital goiana fica atrás apenas de Florianópolis (SC), com 14,3%, e São Luís (MA) com 14,6%. O sedentarismo na cidade também caiu no período, passando de 14,8% para 13,9%, em contramão ao percentual dos municípios do interior de Goiás. Dados coletados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram um aumento de pessoas obesas no Estado, chegando a atingir até 50% da população atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e registrada no Sistema de Vigilância Alimentar Nutricional em 2013, sobretudo adultos e idosos.

De acordo com a gerente de Doenças e Agravos Crônicos Não-Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Adacy Macedo, a explicação é que a capital oferece mais opções nos últimos anos de fugir do sedentarismo. “Um diferencial são os parques que cm instrumentos facilitam e motivam as pessoas a praticar atividade física”, diz. “Além disso, em alguns parques a secretaria disponibiliza professores de educação física para auxilio”, acrescenta.

Mudanças

Entre os fatores que otimizaram essa diferença, segundo Adacy, foi a redução do consumo de refrigerante dos goianienses, principalmente entre as mulheres e a crescente procura na prática de exercícios, segundo os dados divulgados pelo Vigitel. “O consumo de refrigerante caiu de 30,1% para 26,9%. É um avanço”, afirma. “Já em relação ao índice de pessoas que praticam atividade física mais que dobrou, foi de 15,9% para 39, 9%”, aponta. “É uma mudança de costume fundamental na conscientização da necessidade de promoção de saúde e prevenção de doenças crônicas em Goiânia e todo Estado”, reforça.

De acordo com a coordenadora de Vigilância Nutricional da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), da Secretaria da Saúde (SES), Maria Janaína Cavalcante Nunes, para evitar a obesidade é fundamental rever o modo de vida. “Quem é obeso está mais propenso a diabetes, a problemas locomotores e altas taxas de colesterol. Essas são as doenças mais simples e evidentes, mas até mesmo o câncer está associado ao excesso de peso”, alerta. “O primeiro passo é fazer o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC)e, em seguida, procurar uma unidade de saúde para tratar o problema”, orienta. O cálculo é feito pela divisão do peso, medido em quilogramas (Kg) e pela altura ao quadrado, medida em metros.

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